Literatura

Coleção reúne 15 livros de autores badalados no Twitter

05 jan 2011 às 13:42

A ideia é tão boa que é difícil entender porque ninguém pensou (ou "twittou") isso antes: um livro reunindo as melhores frases, piadas e pensamentos do microblog Twitter. Pois bem, no apagar das luzes de 2010, a Suzano Papel e Celulose lançou os Clássicos da Twitteratura Brasileira - uma coleção de 15 volumes com as melhores twittadas de gente como o poeta Fabrício Carpinejar, os jornalistas e escritores Tati Bernardi e Xico Sá, os cantores Leo Jaime e Pitty, o psiquiatra Flávio Gikovate e o empresário Eike Batista.

A coleção é dividida nas categorias humor, relacionamento, opinião e autoajuda. Os livros estão sendo vendidos apenas no site (www.livrariadavila.com.br) e nas lojas da Livraria da Vila. O preço de cada edição é de R$ 5 - e as tiragens são limitadas em 11 mil exemplares. "Com essa coleção, queremos mostrar que o papel e o livro podem incorporar a tecnologia e os elementos da internet. Além disso, percebemos que é através do Twitter que muita gente pega gosto pela literatura", diz Adriano Canela, gerente de estratégia e marketing da Suzano.



Segundo Canela, a escolha dos autores (twitteiros) obedeceu à lógica do número de seguidores e da qualidade do material. "Tem muita coisa interessante na Twittosfera. Coisas de qualidade mesmo. Depois de definidos os autores, pedimos para que eles selecionassem seus textos mais representativos". Aliás, os textos foram mantidos no formato original (140 caracteres), com abreviações como "vc" (você) e "blz" (beleza).


A categoria humor é a mais representativa da coleção. Nela, é possível encontrar os twitters do publicitário Dino Cantelli, o @tiodino ("A diferença entre os mineradores chilenos e eu é que eles têm prazo para sair do buraco"); as tiradas do também publicitário Silvio Lach, o @silviolach ("Mulheres finas quando vão ao toalete fazem cocô chanel"); além de Adriano Matos, @amatos30 ("Se tem uma coisa que qualquer idiota faz e ainda recebe parabéns é por ter feito aniversário"), e Alexandre Rosas, @alex88 ("O maior risco de ser uma pessoa muito profunda é cair em si").


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