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TEATRO ACESSÍVEL

CICLO reserva metade da plateia para ações de acessibilidade nas sessões de “Azira’i"

Redação Bonde com assessoria de imprensa
23 out 2025 às 18:13

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Foto: Divulgação
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O CICLO – Circuito de Artes e Conceitos de Londrina reforça seu compromisso com inclusão e acessibilidade nas apresentações de “Azira’i – Um musical de memórias”, premiado solo autobiográfico de Zahy Tentehar, nos dias 30 e 31 de outubro, no Teatro Mãe de Deus (Av. Rio de Janeiro, 700). Conforme o projeto aprovado, 50% da lotação será destinada a cortesias para instituições, coletivos culturais e pessoas com deficiência. Os demais 50% seguem à venda pela Sympla (R$ 40 inteira / R$ 20 meia + taxa).


Interessados nas cotas de gratuidade devem enviar e-mail para [email protected], informando tipo de grupo/instituição, número de participantes (incluindo acompanhantes, quando houver) e data preferida (30 ou 31/10, às 20h). As solicitações serão analisadas conforme disponibilidade e em diálogo com as instituições parceiras do projeto.

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As duas apresentações contam com interpretação em Libras e audiodescrição. O teatro possui 535 lugares, com assentos destinados a 11 pessoas que usam cadeira de rodas, 5 para mobilidade reduzida e 5 para pessoas com obesidade. 


“Desde 2020, o CICLO aprende fazendo. A cada edição, escutamos grupos diversos, ajustamos procedimentos e incorporamos acessibilidade como método de trabalho, não como um adendo. É um festival horizontal, essa é a base que sustenta nossas escolhas”, afirma Maria Fernanda Coelho, diretora da Palipalan. 

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Para Patricia Braga Alves, também diretora da produtora, “a inclusão é um movimento contínuo que nasce do contato com coletivos e redes e resulta em  ações concretas para que todos possam fruir arte e cultura.” 


Criado em Londrina, o CICLO articula circulação, formação e encontros entre artistas locais, nacionais e internacionais, com uma programação horizontal que valoriza identidade e diversidade e ativa redes de trabalho na cadeia cultural. Desde a estreia em 2020, o projeto consolidou curadoria em diferentes “giros” e realizou ações de escuta e formação com coletivos como moradores em situação de rua, CUIA – Comissão Universidade para os Indígenas, Mulheres Negras e Ciranda da Paz. 

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Sobre o espetáculo


Autobiográfico, o musical narra a relação de Zahy com a mãe, Azira’i, primeira mulher pajé de sua comunidade. Em cena, a artista costura português e Ze’eng eté, sua língua materna. “Sou a filha caçula da minha mãe. A nossa relação, como muitas de nossos brasis, foi diversa: cheia de semelhanças e diferenças, com muitos afetos e composições importantes para nossa trajetória. A presença de minha mãe é tão viva, que a nossa relação se faz continuamente importante. Quando pensei em trazê-la ao teatro, não foi para falar apenas dos meus sentimentos, foi para dialogarmos com nossos reflexos enquanto sujeitos coletivos. Gosto de nos ver, humanos, como espelhos, pois nossas histórias se entrelaçam e se compõem”, analisa Zahy. 

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O solo estreou em 2023, conquistando o Prêmio Shell de Melhor Atriz e Melhor Iluminação no ano seguinte. Já circulou por palcos no Brasil e no exterior sendo elogiado por público e crítica. A direção é de Denise Stutz e Duda Rios. A atriz diz que está muito honrada com a receptividade e acredita que a obra é “uma experiência para ser sentida.”


Foto: Jessica Lima

Zahy Tentehar nasceu na Aldeia Colônia, localizada na Terra Indígena Cana Brava, no Maranhão, e  transita entre múltiplas expressões artísticas, incluindo atuação, fotografia, canto e performance. Aos nove anos, passou a dividir sua rotina entre a aldeia e o município de Barra do Corda para dar continuidade aos estudos. Aos 19, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde viveu na Aldeia Maracanã e iniciou sua trajetória nas artes cênicas.

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Ganhou destaque nacional ao interpretar Domingas na minissérie Dois Irmãos, da TV Globo, sob direção de Luiz Fernando Carvalho. Zahy também escreveu, atuou e codirigiu a videoperformance Aiku’è (R-existo), em parceria com Mariana Villas-Boas, selecionada para o Kannibal Fest, em Berlim, e para o Festival de Curtas do Rio.


Entre outros trabalhos, realizou a exposição fotográfica Olhar Meu, no Parque Lage, em homenagem ao Dia Internacional dos Povos Indígenas. No cinema, participou dos filmes Não Devore Meu Coração, dirigido por  Felipe Bragança, Semente Exterminadora, de  Pedro Neves Marques, Zahy – Uma Fábula Sobre a Aldeia Maracanã, também de Bragança, e Estranhos Rumores do Jardim Fantástico, direção de  Fábio Baldo.

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Serviço


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Espetáculo: Azira’i – Um musical de memórias, com Zahy Tentehar


Quando: 30 de outubro (quinta-feira), 20h | 31 de outubro (sexta-feira), 20h


Onde: Teatro Mãe de Deus (Av. Rio de Janeiro, 700 - Centro, Londrina - PR)


Ingressos: SYMPLA


Duração: 80 minutos | Classificação: 12 anos


Idiomas em cena: português e Ze’eng eté 


Acessibilidade: Arquitetônica + Intepretação em Libras + audiodescrição | Teatro com 535 lugares — 11

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cadeirantes, 5 mobilidade reduzida, 5 obesidade.


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