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Professores de escolas privadas aprovam greve em SP

Redação Bonde com Folhapress
08 mar 2021 às 17:46

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- Reprodução/Pixabay
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Professores das escolas particulares da cidade de São Paulo decidiram entrar em greve contra o retorno das aulas presenciais.
A medida foi aprovada em assembleia realizada pelo Sinpro, o sindicato da categoria, na sexta-feira (6).


A paralisação está prevista para começar na quinta-feira (11), caso as atividades presenciais não sejam suspensas até lá.
O Sinpro informou que o sindicato patronal terá 48h para iniciar negociações.

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Presidente do Sieeesp, que representa as escolas, Benjamin Ribeiro da Silva afirma que não irá negociar com a categoria e que espera que só uma pequena parcela dos professores participe do movimento, já que nem a greve decretada pelos docentes da rede estadual conseguiu adesão maciça.

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Segundo ele, o sindicato orientou as escolas a seguirem recebendo os estudantes de até oito anos, que têm mais dificuldade com o ensino remoto, e manterem os demais na modalidade presencial.

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O Sinpro informou que os professores decidiram ainda condicionar o retorno presencial à testagem de toda a comunidade escolar, ao fornecimento de máscaras N95/Pff2 e à divulgação pelas escolas dos casos de contaminação.


Ao todo, 98% dos votantes manifestaram apoio à suspensão da reabertura das escolas. A greve a partir do dia 11 teve a aprovação de 69% da categoria; 27% preferiam a paralisação no dia 19 com nova assembleia com indicação de greve.

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"Manter exclusivamente as aulas remotas, com alunos e trabalhadores protegidos em suas residências, é uma medida urgente e necessária diante da escalada da pandemia e da aceleração na taxa de contágio", afirma o sindicato.


As aulas presenciais foram retomadas no início de 2021 em São Paulo tanto na rede pública como na particular.

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No segundo semestre de 2020, parte das unidades já havia voltado presencialmente com atividades extracurriculares.


A instituição da fase vermelha do Plano São Paulo no estado, que começou a partir de sábado (6), com medidas mais restritivas para conter o avanço do coronavírus, não inclui o fechamento das escolas.

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Alguns colégios, como o Equipe, de Higienópolis (região central), e o Santa Cruz, em Alto de Pinheiros (zona oeste), optaram pelo fechamento, enquanto outros seguem abertos.


O governo de São Paulo tem recomendado que as escolas permaneçam abertas para atender os estudantes que precisem frequentar atividades presencialmente.


A necessidade pode ser logística, como o fato de os pais trabalharem em serviços essenciais e não terem com quem deixar os filhos, ou ligada a dificuldades de aprendizado e ao risco para a saúde mental.

A reportagem tentou contato com o Sieeesp, que representa a rede privada no estado, mas não conseguiu contato até o momento.


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