Em uma assembleia estadual extraordinária que ocorreu neste sábado (25), de forma on-line, os professores da rede estadual do Paraná aprovaram, com 89% dos votos, deflagração de greve a partir do dia 3 de junho, a primeira segunda-feira do mês que vem.
A decisão da APP Sindicato é uma reação a um projeto do governo estadual que prevê terceirizações em 200 colégios em todo o Estado.
Em seu site a APP Sindicato critica a decisão do governo estadual e da Seed (Secretaria de Estado da Educação). “O governo justifica o projeto pela incapacidade de gerir as 2,1 mil escolas estaduais e credenciará grupos dispostos a fazer o trabalho. Um negócio extremamente lucrativo, que sugará recursos da escola pública para o bolso de empresários(as). Não haverá processo licitatório e os requisitos do edital sugerem um jogo de cartas marcadas para beneficiar um grupo seleto que cumpre os critérios”, traz a nota.
Leia mais:
Vestibular da UEL mantém média e registra 16.338 inscritos
Em Londrina, estudantes de Agronomia cultivam hortaliças para famílias carentes
Curso de Medicina em Arapongas abre inscrições em outubro
Mais da metade dos professores já presenciou casos de racismo em sala de aula
A entidade também ressalta que um projeto semelhante foi rejeitado pela comunidade escolar em 2022. O texto previa que 29 escolas fossem privatizadas. “Das escolas selecionadas, apenas duas aceitaram o modelo. Após a implementação do projeto, que entregou cerca de de R$ 200 milhões ao ano às empresas, surgiram muitas reclamações, principalmente de falta de investimento”.
O projeto será enviado à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) na próxima semana. O professor Marcio André Ribeiro, presidente da APP Sindicato (Núcleo Londrina) disse que o projeto de terceirização das escolas põe fim à carreira da educação pública no estado do Paraná "e dá início ao fim da educação pública no estado do Paraná".
CONTINUE LENDO NA FOLHA DE LONDRINA: