Em uma assembleia estadual extraordinária que ocorreu neste sábado (25), de forma on-line, os professores da rede estadual do Paraná aprovaram, com 89% dos votos, deflagração de greve a partir do dia 3 de junho, a primeira segunda-feira do mês que vem.
A decisão da APP Sindicato é uma reação a um projeto do governo estadual que prevê terceirizações em 200 colégios em todo o Estado.
Em seu site a APP Sindicato critica a decisão do governo estadual e da Seed (Secretaria de Estado da Educação). “O governo justifica o projeto pela incapacidade de gerir as 2,1 mil escolas estaduais e credenciará grupos dispostos a fazer o trabalho. Um negócio extremamente lucrativo, que sugará recursos da escola pública para o bolso de empresários(as). Não haverá processo licitatório e os requisitos do edital sugerem um jogo de cartas marcadas para beneficiar um grupo seleto que cumpre os critérios”, traz a nota.
Leia mais:
Evangélicos jogam menos na Mega-Sena, e adesão a bets é igual, mostra Datafolha
'Demure' é eleita a palavra do ano por dicionário online; veja lista completa
75% dos fumantes de cigarro eletrônico sofrem de ansiedade, diz estudo
Jornalista da Folha de Londrina ganha prêmio de Ciência e Tecnologia
A entidade também ressalta que um projeto semelhante foi rejeitado pela comunidade escolar em 2022. O texto previa que 29 escolas fossem privatizadas. “Das escolas selecionadas, apenas duas aceitaram o modelo. Após a implementação do projeto, que entregou cerca de de R$ 200 milhões ao ano às empresas, surgiram muitas reclamações, principalmente de falta de investimento”.
O projeto será enviado à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) na próxima semana. O professor Marcio André Ribeiro, presidente da APP Sindicato (Núcleo Londrina) disse que o projeto de terceirização das escolas põe fim à carreira da educação pública no estado do Paraná "e dá início ao fim da educação pública no estado do Paraná".
CONTINUE LENDO NA FOLHA DE LONDRINA: