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Fraternidade, na Zona Leste de Londrina, reduz 90% do analfabetismo em 12 anos

22 set 2025 às 06:00

O Fraternidade (Zona Leste) reduziu, de 2010 a 2022, 90,43% da população analfabeta do bairro. De acordo com o levantamento inédito feito pela Folha, com dados do Plano Diretor de Londrina, a região tinha, em 2010, 1.224 pessoas (38,59%) acima dos 15 anos que não sabiam ler e escrever. Em 2022, esse número foi reduzido para 115 (3,69%). 


A diminuição foi a maior registrada em todo o município. Em contrapartida, a Zona Sul e a Zona Norte ainda têm bairros que beiram os 10% de analfabetismo nos dados mais recentes divulgados pelo IPPUL (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina). O São Jorge (Zona Norte) saiu de 13% da população analfabeta, em 2010, para 7,27% em 2022, uma redução de 44,08%. Na Zona Sul, o União da Vitória tem os números mais preocupantes de Londrina, com 9,37% de moradores sem o domínio da leitura.


Se as taxas de analfabetismo são piores em bairros populares, a alfabetização, por sua vez, acompanha o outro extremo: as regiões mais nobres. Bela Suíça (Zona Sul) e Palhano 2 (Zona Oeste) conseguiram zerar o número de pessoas que não sabiam ler e escrever. O primeiro tinha, em 2010, apenas 6 analfabetos, mas, em 2022, nenhum caso foi registrado. Na Palhano 2, 18 pessoas não dominavam a escrita em 2010, número que também foi reduzido a zero 12 anos depois.


Os dados chamam ainda mais atenção na Palhano 1 (Zona Oeste). Sendo um dos bairros mais habitados de Londrina, ultrapassando os 20 mil moradores, apenas três pessoas sem alfabetização foram anotadas em 2022. Ou seja, 99,99% da população do bairro sabia ler e escrever.


A “revolução” no Fraternidade, que fez o bairro sair do pior índice registrado no município para um dos melhores, pode ser explicada por vários motivos. A região contou, ao longo das últimas décadas, com diversos projetos que, segundo especialistas, tiveram impacto direto na alfabetização.


Leia a primeira reportagem da série sobre a população idosa de Londrina aqui


Revolução no Fraternidade


A ascensão do bairro da Zona Leste é reflexo de um trabalho social e educacional de anos. A assistente social Josiani Nogueira, que trabalhou no CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) da região por três anos, testemunhou essa evolução de perto. 


"Eu trabalhei no CREAS de lá quando comecei a minha carreira. A gente foi vendo a evolução da política e o quanto o bairro mudou", relata. Segundo ela, a organização da Assistência Social em unidades de CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e CREAS a partir de 2008 foi fundamental para essa mudança.


"A Assistência se organizou a partir de 2008. O Provopar (Programa do Voluntariado Paranaense) era quem tocava tudo até haver a municipalização dos serviços, porque, com um servidor concursado, o conhecimento não é perdido. Ele tem plano de carreira e só vai transitando entre as unidades", explica Nogueira.


Ela pondera que a melhoria da assistência social foi um motor para os índices educacionais, porque é o setor que "organiza a população mais vulnerável a conseguir minimamente entrar na escola e seguir o seu caminho".


Leia a segunda reportagem da série sobre a falta de escolas e creches em Londrina aqui


Clube das Mães Unidas


Um dos pilares dessa transformação no Fraternidade é o Clube das Mães Unidas, uma instituição que nasceu da necessidade comunitária e se tornou um centro de apoio. Ignez Vidotti, fundadora do projeto e assistente social aposentada, conta que a iniciativa surgiu na década de 1980, época de extrema vulnerabilidade no bairro. 


"A instituição em si nasceu na favela do Marabá [Interlagos, Zona Leste], numa casinha de madeira, para as mulheres irem trabalhar e terem onde deixar as crianças. Nesta região, existia muita pobreza e uma miséria sem igual. E não tinha creche", relembra.


Servidora pública desde 1976, Vidotti tomou a causa das crianças do Fraternidade para si. Segundo ela, a estrutura do clube era precária, mas foi de grande serventia para instigar, pouco a pouco, o investimento público na região. Anos depois da fundação, a sede saiu do Marabá e instalou-se na Vila Ricardo, loteamento dividido entre os bairros Fraternidade e Interlagos.


“Nós só tínhamos o salão vazio e um fogão de duas bocas, que quase foi levado por uma das crianças. Muitos só vinham para roubar. Naquela época, os adolescentes usavam cola [entorpecente]. Chegavam aqui em grupos violentos. Levei até pedrada. A gente não podia servir uma refeição, porque eles viravam mesas e cadeiras. Hoje são anjos. Já tive vontade de fechar e nunca mais voltar”, relembra.


Oferecendo, inicialmente, um espaço de amparo às crianças do bairro enquanto as mães trabalhavam, o Clube das Mães Unidas se tornou referência no combate à fome, no acesso à educação e na assistência à população mais vulnerável.


“Nós começamos o trabalho aqui porque o problema das drogas cresceu demais. Depois de um tempo, até o próprio juiz da época falou que diminuíram os casos de violência”. De acordo com Vidotti, a fome era o grande desafio da Assistência Social. “Hoje, o maior problema das nossas crianças já não é fome. Antes, aqui era o berço da miséria, com crianças desnutridas, com a barriga grande e os braços finos. Era com isso que a gente lidava.”


Projeto evoluiu


A assistente social do Clube, Danielle Godoi Agostini Rodrigues, explica que o projeto evoluiu, com o passar dos anos, para atender adolescentes e, posteriormente, adultos. "Por volta dos anos 2000, começamos a oferecer cursos para a população adulta, a fim de capacitá-la para o mercado de trabalho", conta. Atualmente, o Clube oferece cerca de 400 cursos por meio do projeto “Inclusão Produtiva”, além de atividades socioeducativas para crianças de 6 a 14 anos.


Carlos Alberto Souza e Silva, voluntário na diretoria da instituição, destaca o impacto social e financeiro do trabalho. "Quando você oferece a oportunidade de uma pessoa se profissionalizar, ela tem a vida transformada", diz. 


O projeto, que atende majoritariamente mulheres, proporciona, segundo Silva, não apenas o acesso a uma condição financeira melhor, mas também uma revolução de realidades. "A partir do momento que essa mulher - porque 99% dos participantes são mulheres - vem aqui e é acolhida, ela se torna outra pessoa. Muitas delas chegam em depressão e mudam totalmente de vida.”


A profissionalização resulta em renda e, consequentemente, em melhores condições para toda a família, o que tem reflexo direto no acesso à educação, completa Silva. "Quando ela termina o curso, começa a levar renda para dentro de casa e sai daquela pobreza absoluta. Isso tudo acarreta no melhor ensino para as crianças.”


Trabalho mais recente


Desde 2018 na Zona Leste, a EJA (Educação de Jovens e Adultos) tem um papel crucial na redução do analfabetismo entre a população acima dos 60 anos. A coordenadora do projeto em Londrina, Vanessa Valero, revela que a maioria dos analfabetos na cidade é de idosos. Por conta disso, a Secretaria da Educação está ampliando postos de letramento.


“A Educação de Jovens e Adultos de Londrina atualmente atende em 38 escolas municipais e em dois CCIs [Centros de Convivência da Pessoa Idosa]. Até o final do ano, já temos confirmada a ampliação na Zona Norte para mais um CCI, vamos ter de duas a três turmas lá para atender a demanda. No município, cerca de 70% dos analfabetos estão nessa faixa etária.”


Mesmo com vagas disponíveis em escolas municipais de todas as regiões do município, a ideia de abrir turmas nos Centros de Convivência é vista pelos profissionais como revolucionária. A coordenadora do CCI Leste, Patrícia Selvatici Preto, enfatiza o diferencial do ensino em um ambiente voltado para a terceira idade. 


"A EJA no CCI tem uma diferença grande da EJA na escola, porque aqui o idoso tem o senso de pertencimento, pois convive com pessoas da idade dele. Normalmente, há uma evasão muito grande, mas aqui, por conta disso, não existe. Eles ficam até o final", afirma. 


A professora que ministra as aulas no local, Elisa Albina Kochi, relata que a experiência é gratificante e que os alunos, motivados, sonham alto. "Alguns sonham com a faculdade e outros só querem aprender e ocupar a mente", conta.


O acesso facilitado, com aulas em horários diurnos, é um fator de sucesso, explica a coordenadora da EJA em Londrina, Vanessa Valero. "Nos CCIs eles solicitam para que as aulas não sejam só noturnas, porque como o público na maioria é idoso, eles querem que a gente ofereça turnos matutino e vespertino, até por questões de segurança.”


Privadas de estudar no passado


Aposentada, Aparecida Gardin Sanches, 73, representa a realidade de muitos idosos. Tirada da escola ainda criança para trabalhar na roça, ela sempre amou matemática e agora busca se atualizar. 


“Quando eu era pequena, frequentei até o 2º ano primário. Passei dois anos no 1º ano e mais dois anos no 2º. Quando passei para o 3º ano, o meu pai me tirou da escola. Como eu tinha muitos irmãos, quando um avançava no colégio, tinha que sair para o outro entrar”, recorda.


A história de Maria Aparecida Malta, 74, também aposentada, ilustra a superação de barreiras culturais. Para ela, estudar é motivo de alegria e independência. "Eu estudei muito pouco porque o meu pai achava que mulher não precisava disso. Para ele, servia só para criar filhos. Uns tempos atrás, procurei, mas só tinha à noite e eu tinha muito medo de ir. Agora, estou realizando o meu sonho. Isso aqui não pode parar.”



Natural de Uniflor (Noroeste) e há 40 anos em Londrina, Emília Ottani Sanches, 79, lembra que o pai não a deixou concluir os estudos porque morava a cerca de 10 km da escola. “Eu sabia ler bem pouquinho, porque quando era criança estudei, mas esqueci com o passar dos anos. Sempre tive vontade de voltar a estudar, mas, como só tinha à noite, ficava difícil. Essas aulas no CCI estão sendo uma bênção.”



Para Elena Aparecida de Almeida, 74, que se mudou para o Jardim Santa Alice (Antares, Zona Leste) há cerca de 5 anos, o CCI foi a oportunidade que ela precisava para voltar à sala de aula. "Quando cheguei aqui, descobri a EJA no CCI e resolvi voltar a estudar, porque tinha muita vontade. Foi um achado para mim", relata. 


Ela, que agora pretende aprender inglês e cursar psicologia, resume o sentimento de todas as estudantes da terceira idade. "A gente precisa fazer alguma coisa na vida para não ter a sensação de que ela está terminando”, afirma, destacando que pretende entrar no ensino superior assim que concluir o ensino médio.


O papel do planejamento na alfabetização


A gerente de Pesquisa e Plano Diretor do IPPUL, Maria Eunice Garcia Ferreira, reforça que a queda nas taxas de analfabetismo em Londrina é um sinal de que o planejamento educacional está no caminho certo. 

"O planejamento não é feito de maneira diferenciada entre uma escola central e uma escola periférica. É o mesmo planejamento e sistema de educação", afirma. 


Ela, no entanto, destaca que o desafio agora é monitorar a evasão escolar e as vulnerabilidades que fazem com que as pessoas, especialmente em bairros mais carentes, não deem continuidade aos estudos. "O que podemos fazer é analisar onde está havendo a evasão escolar e as vulnerabilidades para o município tomar a ação.”


Critérios de identificação dos bairros


Vale destacar que o Ippul adota critérios próprios de identificação na pesquisa divulgada. São usados como base pontos de referência - que recebem o nome do bairro mais antigo ou de maior relevância - com diversos loteamentos menores como componentes.


Por exemplo, dentro do Interlagos, estão localizados os loteamentos Marabá e Santa Fé. No interior do Fraternidade, há o Pindorama. Nos Cinco Conjuntos, há o Luiz de Sá e o Aquiles Stenghel.


A quarta e última reportagem da série “Do Centro às Margens” abordará cor e raça da população nos bairros de Londrina.


Confira abaixo os números de alfabetização em 2010 e 2022 por bairros de acordo com o Plano Diretor de Londrina:


Vila Brasil
Analfabetos: 140 (2010, 2,17%) → 78 (2022, 1,25%) – Redução de 42,39% em 12 anos
Alfabetizados: 6.303 (2010, 97,83%) → 6.145 (2022, 98,75%) – Aumento de 0,94% em 12 anos


Quebec
Analfabetos: 43 (2010, 1,09%) → 7 (2022, 0,22%) – Redução de 79,82% em 12 anos
Alfabetizados: 3.899 (2010, 98,91%) → 3.217 (2022, 99,78%) – Aumento de 0,88% em 12 anos


Shangri-lá
Analfabetos: 160 (2010, 2,95%) → 97 (2022, 2,12%) – Redução de 28,14% em 12 anos
Alfabetizados: 5.264 (2010, 97,05%) → 4.489 (2022, 97,88%) – Aumento de 0,85% em 12 anos


Ipiranga
Analfabetos: 23 (2010, 0,52%) → 12 (2022, 0,30%) – Redução de 42,31% em 12 anos
Alfabetizados: 4.400 (2010, 99,48%) → 3.999 (2022, 99,70%) – Aumento de 0,22% em 12 anos


Petrópolis
Analfabetos: 26 (2010, 0,82%) → 20 (2022, 0,57%) – Redução de 30,49% em 12 anos
Alfabetizados: 3.140 (2010, 99,18%) → 3.501 (2022, 99,43%) – Aumento de 0,25% em 12 anos


Centro
Analfabetos: 185 (2010, 0,62%) → 43 (2022, 0,16%) – Redução de 74,20% em 12 anos
Alfabetizados: 29.877 (2010, 99,38%) → 27.553 (2022, 99,84%) – Aumento de 0,46% em 12 anos


Higienópolis
Analfabetos: 26 (2010, 0,82%) → 10 (2022, 0,28%) – Redução de 65,85% em 12 anos
Alfabetizados: 3.140 (2010, 99,18%) → 3.570 (2022, 99,72%) – Aumento de 0,54% em 12 anos


Vila Casoni
Analfabetos: 314 (2010, 4,76%) → 115 (2022, 2,27%) – Redução de 52,31% em 12 anos
Alfabetizados: 6.282 (2010, 95,24%) → 4.943 (2022, 97,73%) – Aumento de 2,61% em 12 anos


Vila Nova
Analfabetos: 180 (2010, 2,96%) → 99 (2022, 2,00%) – Redução de 32,43% em 12 anos
Alfabetizados: 5.895 (2010, 97,04%) → 4.854 (2022, 98,00%) – Aumento de 0,99% em 12 anos


Vila Recreio
Analfabetos: 141 (2010, 3,35%) → 66 (2022, 2,03%) – Redução de 39,40% em 12 anos
Alfabetizados: 4.067 (2010, 96,65%) → 3.186 (2022, 97,97%) – Aumento de 1,37% em 12 anos


Maria Celina
Analfabetos: 68 (2010, 4,16%) → 88 (2022, 3,29%) – Redução de 20,91% em 12 anos
Alfabetizados: 1.565 (2010, 95,84%) → 2.586 (2022, 96,71%) – Aumento de 0,91% em 12 anos


Vista Bela
Analfabetos: 0 (2010, 0,00%) → 225 (2022, 3,82%)
Alfabetizados: 0 (2010, 0,00%) → 5.666 (2022, 96,18%) 


Perobinha
Analfabetos: 110 (2010, 8,36%) → 7 (2022, 3,87%) – Redução de 53,71% em 12 anos
Alfabetizados: 1.206 (2010, 91,64%) → 174 (2022, 96,13%) – Aumento de 4,90% em 12 anos


Coliseu
Analfabetos: 99 (2010, 1,48%) → 73 (2022, 0,97%) – Redução de 34,46% em 12 anos
Alfabetizados: 6.600 (2010, 98,52%) → 7.442 (2022, 99,03%) – Aumento de 0,52% em 12 anos


Alpes
Analfabetos: 208 (2010, 3,40%) → 140 (2022, 2,36%) – Redução de 30,59% em 12 anos
Alfabetizados: 5.909 (2010, 96,60%) → 5.784 (2022, 97,64%) – Aumento de 1,08% em 12 anos


Carnascialli
Analfabetos: 200 (2010, 5,71%) → 111 (2022, 3,03%) – Redução de 46,94% em 12 anos
Alfabetizados: 3.303 (2010, 94,29%) → 3.556 (2022, 96,97%) – Aumento de 2,84% em 12 anos


Cinco Conjuntos
Analfabetos: 1.571 (2010, 5,16%) → 1.102 (2022, 3,84%) – Redução de 25,60% em 12 anos
Alfabetizados: 28.849 (2010, 94,84%) → 27.580 (2022, 96,16%) – Aumento de 1,39% em 12 anos


Heimtal
Analfabetos: 57 (2010, 11,38%) → 23 (2022, 4,13%) – Redução de 63,71% em 12 anos
Alfabetizados: 444 (2010, 88,62%) → 534 (2022, 95,87%) – Aumento de 8,18% em 12 anos


Milton Gavetti
Analfabetos: 135 (2010, 4,56%) → 68 (2022, 2,38%) – Redução de 47,81% em 12 anos
Alfabetizados: 2.828 (2010, 95,44%) → 2.792 (2022, 97,62%) – Aumento de 2,28% em 12 anos


Parigot
Analfabetos: 651 (2010, 4,67%) → 490 (2022, 3,60%) – Redução de 22,91% em 12 anos
Alfabetizados: 13.283 (2010, 95,33%) → 13.126 (2022, 96,40%) – Aumento de 1,12% em 12 anos


Novo Amparo
Analfabetos: 277 (2010, 8,72%) → 175 (2022, 2,95%) – Redução de 66,28% em 12 anos
Alfabetizados: 2.899 (2010, 91,28%) → 5.764 (2022, 97,05%) – Aumento de 6,32% em 12 anos


Ouro Verde
Analfabetos: 378 (2010, 5,09%) → 279 (2022, 2,77%) – Redução de 45,58% em 12 anos
Alfabetizados: 7.046 (2010, 94,91%) → 9.792 (2022, 97,23%) – Aumento de 2,44% em 12 anos


Terra Nova
Analfabetos: 4 (2010, 6,78%) → 23 (2022, 1,31%) – Redução de 80,68% em 12 anos
Alfabetizados: 55 (2010, 93,22%) → 1.736 (2022, 98,69%) – Aumento de 5,87% em 12 anos


Vivi Xavier
Analfabetos: 685 (2010, 4,79%) → 588 (2022, 2,89%) – Redução de 39,67% em 12 anos
Alfabetizados: 13.644 (2010, 95,21%) → 19.777 (2022, 97,11%) – Aumento de 1,99% em 12 anos


Alto Primavera
Analfabetos: 3 (2010, 7,69%) → 4 (2022, 5,63%) – Redução de 26,79% em 12 anos
Alfabetizados: 36 (2010, 92,31%) → 67 (2022, 94,37%) – Aumento de 2,23% em 12 anos


Paris
Analfabetos: 82 (2010, 9,89%) → 29 (2022, 1,57%) – Redução de 84,13% em 12 anos
Alfabetizados: 747 (2010, 90,11%) → 1.818 (2022, 98,43%) – Aumento de 9,23% em 12 anos


São Jorge
Analfabetos: 206 (2010, 13,00%) → 246 (2022, 7,27%) – Redução de 44,08% em 12 anos
Alfabetizados: 1.379 (2010, 87,00%) → 3.139 (2022, 92,73%) – Aumento de 6,59% em 12 anos


Cidade Industrial 1
Analfabetos: 41 (2010, 26,62%) → 4 (2022, 4,21%) – Redução de 84,18% em 12 anos
Alfabetizados: 113 (2010, 73,38%) → 91 (2022, 95,79%) – Aumento de 30,55% em 12 anos


Primavera
Analfabetos: 3 (2010, 7,69%) → 4 (2022, 5,63%) – Redução de 26,79% em 12 anos
Alfabetizados: 36 (2010, 92,31%) → 67 (2022, 94,37%) – Aumento de 2,23% em 12 anos


Interlagos
Analfabetos: 760 (2010, 7,47%) → 382 (2022, 3,89%) – Redução de 48,06% em 12 anos
Alfabetizados: 9.414 (2010, 92,53%) → 9.429 (2022, 96,11%) – Aumento de 3,87% em 12 anos


Fraternidade
Analfabetos: 1.224 (2010, 38,59%) → 115 (2022, 3,69%) - Redução de 90,43%
Alfabetizados: 1.948 (2010, 61,41%) → 2999 (2022, 96,31%) - Aumento 56,82%


Ideal
Analfabetos: 189 (2010, 3,41%) → 114 (2022, 2,45%) – Redução de 28,15% em 12 anos
Alfabetizados: 5.346 (2010, 96,59%) → 4.543 (2022, 97,55%) – Aumento de 1,00% em 12 anos


Lindóia
Analfabetos: 643 (2010, 6,14%) → 346 (2022, 3,39%) – Redução de 44,80% em 12 anos
Alfabetizados: 9.832 (2010, 93,86%) → 9.867 (2022, 96,61%) – Aumento de 2,93% em 12 anos


Pioneiros
Analfabetos: 69 (2010, 5,96%) → 43 (2022, 0,74%) – Redução de 87,65% em 12 anos
Alfabetizados: 1.088 (2010, 94,04%) → 5.754 (2022, 99,26%) – Aumento de 5,55% em 12 anos


Parque das Indústrias Leves
Analfabetos: 74 (2010, 4,17%) → 38 (2022, 2,55%) – Redução de 38,85% em 12 anos
Alfabetizados: 1.700 (2010, 95,83%) → 1.453 (2022, 97,45%) – Aumento de 1,70% em 12 anos


Abussafe
Analfabetos: 189 (2010, 4,41%) → 172 (2022, 2,64%) – Redução de 40,14% em 12 anos
Alfabetizados: 4.094 (2010, 95,59%) → 6.355 (2022, 97,36%) – Aumento de 1,85% em 12 anos


Aeroporto
Analfabetos: 230 (2010, 3,77%) → 82 (2022, 1,21%) – Redução de 67,90% em 12 anos
Alfabetizados: 5.875 (2010, 96,23%) → 6.676 (2022, 98,79%) – Aumento de 2,66% em 12 anos


Inglaterra
Analfabetos: 157 (2010, 2,28%) → 85 (2022, 1,01%) – Redução de 55,61% em 12 anos
Alfabetizados: 6.737 (2010, 97,72%) → 8.358 (2022, 98,99%) – Aumento de 1,30% em 12 anos


Vila Siam
Analfabetos: 100 (2010, 1,94%) → 37 (2022, 0,64%) – Redução de 67,01% em 12 anos
Alfabetizados: 5.059 (2010, 98,06%) → 5.780 (2022, 99,36%) – Aumento de 1,33% em 12 anos


Ernani
Analfabetos: 348 (2010, 4,49%) → 186 (2022, 2,19%) – Redução de 51,22% em 12 anos
Alfabetizados: 7.406 (2010, 95,51%) → 8.307 (2022, 97,81%) – Aumento de 2,41% em 12 anos


Califórnia
Analfabetos: 346 (2010, 3,55%) → 276 (2022, 2,61%) – Redução de 26,59% em 12 anos
Alfabetizados: 9.409 (2010, 96,45%) → 10.281 (2022, 97,39%) – Aumento de 0,97% em 12 anos


Antares
Analfabetos: 146 (2010, 1,95%) → 88 (2022, 0,97%) – Redução de 50,26% em 12 anos
Alfabetizados: 7.330 (2010, 98,05%) → 8.990 (2022, 99,03%) – Aumento de 1,00% em 12 anos


Cafezal
Analfabetos: 593 (2010, 4,77%) → 399 (2022, 3,51%) – Redução de 26,41% em 12 anos
Alfabetizados: 11.850 (2010, 95,23%) → 10.974 (2022, 96,49%) – Aumento de 1,32% em 12 anos


Industrial 4
Analfabetos: 27 (2010, 9,78%) → 4 (2022, 2,03%) – Redução de 79,24% em 12 anos
Alfabetizados: 249 (2010, 90,22%) → 193 (2022, 97,97%) – Aumento de 8,59% em 12 anos


Jamiles Dequech
Analfabetos: 188 (2010, 7,95%) → 111 (2022, 5,23%) – Redução de 34,21% em 12 anos
Alfabetizados: 2.178 (2010, 92,05%) → 2.010 (2022, 94,77%) – Aumento de 2,96% em 12 anos


Piza
Analfabetos: 363 (2010, 3,71%) → 229 (2022, 2,21%) – Redução de 40,43% em 12 anos
Alfabetizados: 9.428 (2010, 96,29%) → 10.121 (2022, 97,79%) – Aumento de 1,56% em 12 anos


São Lourenço
Analfabetos: 1.229 (2010, 8,62%) → 829 (2022, 5,88%) – Redução de 31,79% em 12 anos
Alfabetizados: 13.023 (2010, 91,38%) → 13.265 (2022, 94,12%) – Aumento de 3,00% em 12 anos


Nova Esperança
Analfabetos: 80 (2010, 8,17%) → 62 (2022, 6,74%) – Redução de 17,50% em 12 anos
Alfabetizados: 899 (2010, 91,83%) → 858 (2022, 93,26%) – Aumento de 1,56% em 12 anos


São Miguel
Analfabetos: 20 (2010, 7,46%) → 17 (2022, 4,87%) – Redução de 34,72% em 12 anos
Alfabetizados: 248 (2010, 92,54%) → 332 (2022, 95,13%) – Aumento de 2,80% em 12 anos


Guanabara
Analfabetos: 61 (2010, 0,94%) → 24 (2022, 0,26%) – Redução de 72,34% em 12 anos
Alfabetizados: 6.453 (2010, 99,06%) → 9.093 (2022, 99,74%) – Aumento de 0,69% em 12 anos


União da Vitória
Analfabetos: 752 (2010, 12,55%) → 475 (2022, 8,41%) – Redução de 33,00% em 12 anos
Alfabetizados: 5.238 (2010, 87,45%) → 5.117 (2022, 90,63%) – Aumento de 3,64% em 12 anos


Bela Suíça
Analfabetos: 6 (2010, 1,45%) → 0 (2022, 0,00%) – Redução de 100,00% em 12 anos
Alfabetizados: 409 (2010, 98,55%) → 292 (2022, 100,00%) – Aumento de 1,47% em 12 anos


Columbia
Analfabetos: 100 (2010, 4,30%) → 127 (2022, 2,20%) – Redução de 48,84% em 12 anos
Alfabetizados: 2.224 (2010, 95,70%) → 5.656 (2022, 97,80%) – Aumento de 2,19% em 12 anos


Olímpico
Analfabetos: 646 (2010, 9,68%) → 412 (2022, 4,62%) – Redução de 52,27% em 12 anos
Alfabetizados: 6.025 (2010, 90,32%) → 8.506 (2022, 95,38%) – Aumento de 5,60% em 12 anos


Tucanos
Analfabetos: 22 (2010, 0,74%) → 15 (2022, 0,24%) – Redução de 67,57% em 12 anos
Alfabetizados: 2.935 (2010, 99,26%) → 6.147 (2022, 99,76%) – Aumento de 0,50% em 12 anos


Vivendas do Arvoredo
Analfabetos: 7 (2010, 0,42%) → 9 (2022, 0,15%) – Redução de 64,29% em 12 anos
Alfabetizados: 1.655 (2010, 99,58%) → 6.033 (2022, 99,85%) – Aumento de 0,27% em 12 anos


Palhano 1
Analfabetos: 13 (2010, 0,33%) → 3 (2022, 0,01%) – Redução de 96,97% em 12 anos
Alfabetizados: 3.885 (2010, 99,67%) → 20.146 (2022, 99,99%) – Aumento de 0,32% em 12 anos


Bandeirantes
Analfabetos: 349 (2010, 4,42%) → 201 (2022, 2,81%) – Redução de 36,43% em 12 anos
Alfabetizados: 7.553 (2010, 95,58%) → 6.961 (2022, 97,19%) – Aumento de 1,68% em 12 anos


Cilo 2
Analfabetos: 59 (2010, 4,70%) → 31 (2022, 1,68%) – Redução de 64,26% em 12 anos
Alfabetizados: 1.196 (2010, 95,30%) → 1.811 (2022, 98,32%) – Aumento de 3,17% em 12 anos


Cilo 3
Analfabetos: 114 (2010, 3,32%) → 104 (2022, 3,33%) – Aumento de 0,30% em 12 anos
Alfabetizados: 3.320 (2010, 96,68%) → 3.018 (2022, 96,67%) – Redução de 0,01% em 12 anos


Palhano 2
Analfabetos: 18 (2010, 0,84%) → 0 (2022, 0,00%) – Redução de 100,00% em 12 anos
Alfabetizados: 2.126 (2010, 99,16%) → 2.197 (2022, 100,00%) – Aumento de 0,85% em 12 anos


Royal
Analfabetos: 10 (2010, 0,77%) → 3 (2022, 0,09%) – Redução de 88,31% em 12 anos
Alfabetizados: 1.292 (2010, 99,23%) → 3.222 (2022, 99,91%) – Aumento de 0,68% em 12 anos


Leonor
Analfabetos: 958 (2010, 4,85%) → 624 (2022, 3,42%) – Redução de 29,54% em 12 anos
Alfabetizados: 18.805 (2010, 95,15%) → 17.629 (2022, 96,58%) – Aumento de 1,50% em 12 anos


Presidente
Analfabetos: 192 (2010, 1,51%) → 70 (2022, 0,60%) – Redução de 60,30% em 12 anos
Alfabetizados: 12.544 (2010, 98,49%) → 11.594 (2022, 99,40%) – Aumento de 0,92% em 12 anos


Sabará
Analfabetos: 18 (2010, 0,95%) → 12 (2022, 0,55%) – Redução de 33,33% em 12 anos
Alfabetizados: 1.868 (2010, 99,05%) → 2.173 (2022, 99,45%) – Aumento de 0,40% em 12 anos


Tóquio
Analfabetos: 373 (2010, 5,17%) → 244 (2022, 2,98%) - Redução de 34,58% em 12 anos
Alfabetizados: 6.842 (2010, 94,83%) → 7.943 (2022, 97,02%) - Aumento de 2,31% em 12 anos


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