Quem é graduando ou já formado em Direito sabe da importância do exame da OAB - Ordem dos Advogados do Brasil. A aprovação nesse exame é imprescindível para quem deseja exercer a advocacia é o que explicam especialistas da área.
A Conselheira Seccional da OAB da Bahia, Cínzia Barreto, professora e mestre em Direito no curso de Direito da Unijorge, destaca que para ser um advogado de fato o profissional tem que estar inscrito na OAB, no quadro de advogados. A Conselheira da OAB sinaliza caminhos para bacharéis em Direito. "Os que fazem uma graduação e se graduam mas não fazem, por exemplo, o exame da OAB, são bacharéis em direito mas não podem ser chamadas de advogados".
A regra geral é de que os profissionais que concluem a graduação em Direito sonhem com a disputada carteirinha da OAB. "Em regra, as pessoas se inscrevem na OAB porque, naturalmente querem ganhar a experiência, prática. E o caminho mais comum para alcançar esse objetivo é exercer a advocacia", pontua Barreto.
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Conquistando a carteira
A advogada Bartira Guimarães ingressou na faculdade em 1998. Após a formatura, precisou dar um tempo da profissão por questões pessoais. "Só depois de alguns anos, decidi seguir na advocacia e retomei os estudos", conta. Um ano e meio de dedicação e a sonhada aprovação na OAB aconteceu. "Minha maior dificuldade na prova foi o emocional. Trabalhando isso, a aprovação foi consequência dos meus estudos. Sei que muitos vão se encaixar no meu exemplo", pontua.
Hoje, atuando na área Trabalhista e Direito do Consumidor, Bartira defende a importância do exame. "Acredito que a Ordem dos Advogados junto com a do Conselho federal e seccionais tendem a ter compromisso para qualificar o profissional que vai representar a categoria. Eu vejo o exame da ordem como um filtro bem pequeno, para que a sociedade não se prejudique. É importante que o profissional seja bem qualificado e ético", conclui.
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