A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aborda a variação linguística considerando a língua como um fenômeno histórico, cultural, social, variável e heterogêneo. Também considera que as variedades linguísticas são formas de expressão identidárias, pessoais e coletivas.
Em consonância com a normativa que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo da educação básica, a rede municipal de ensino de Londrina reconhece essa realidade e atua de modo distinto.
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Na prática, o aluno aprende a identificar características regionais, urbanas e rurais da fala, reconhece a variação linguística como manifestação de formas de pensar e expressar o mundo, assim como as variedades da língua falada, o conceito de norma-padrão e o de preconceito linguístico.
Integrante da Gerência de Identidade da Secretária Municipal de Educação, Eliane Condoti ratifica a relevância deste trabalho. " As variações linguísticas são apresentadas como adaptações da norma culta conforme a cultura do local ou conforme a influência de outras línguas (resultantes das interações com povos indígenas ou com grupos imigrantes). A variação linguística deve ser tratada como um modo diferente de falar a mesma palavra que conhecemos pela norma culta, mas não como modo 'errado' de falar".
Nessa perspectiva, os estudantes evoluem com a capacidade de perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de sentido de verbos de enunciação e ficam aptos a produzir textos em diferentes gêneros, considerando a variedade linguística apropriada ao contexto.
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