Inquietação, falta de concentração e ar, fadiga, ataques de pânico, preocupação excessiva, medo e boca seca. Todos são sintomas de ansiedade. Mas quando eles são sentidos por alunos e dentro da sala da aula, o que fazer? É justamente isso que a Associação Senda, de Londrina, tem buscando esclarecer e conscientizar por meio de um projeto social que tem levado a discussão da saúde mental para dentro dos colégios públicos.
Com palestras, slides, cartilhas e muito bate-papo, psicólogas têm ajudado professores e estudantes a identificarem o que é a ansiedade, quando configura crise, onde procurar ajudar e como tratar o que já vem sendo classificado como o mal do século. “O projeto surgiu da necessidade de situações dentro das escolas que chegaram para nós. Evidências de adolescentes tendo crise de ansiedade na sala e o professor não sabia o que fazer”, explica a psicóloga Mariana da Silva Fernandes.
Segundo a psicóloga Larissa Michelle Moreira de Souza, a ansiedade se torna transtorno quando passa a atrapalhar a rotina, gerando prejuízos e sofrimento. “A pessoa tem tremedeira, o coração acelera. Ensinamos algumas técnicas de como controlar, como por exemplo, a respiração, o professor sair da sala com o aluno, o colega ajudar, ele passar gelo no corpo, falar de outros assuntos. São orientações básicas, mas essenciais.”
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