Educação

Incentivo à ciência: alunas de Assaí conquistam prêmio da Fiocruz

24 nov 2024 às 09:30

Boas práticas desenvolvidas a partir da transformação de óleo de cozinha em produtos sustentáveis e economicamente viáveis por alunos da rede estadual do Paraná foram reconhecidas e premiadas pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) durante a OBSMA (Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente). 


Um grupo do Colégio Estadual Conselheiro Carrão, de Assaí (Região Metropolitana de Londrina), e outro, do Colégio Estadual Jardim Independência, de Sarandi (Noroeste), foram os contemplados.


As alunas de Assaí, sob a orientação do professor Matheus Souza, da disciplina de Ciências, conseguiram produzir biodiesel a partir do óleo de cozinha, e conquistaram o pódio na "Regional Minas Gerais Sul". Vão receber o prêmio nos próximos dias na sede da instituição no Rio de Janeiro. 


“Ver o projeto sendo reconhecido e, ainda mais, um produto desenvolvido por alunas do Ensino Médio, incentiva outros jovens a seguirem nesse caminho”, comemora o professor.


Concebido desde o ano de 2022, durante as aulas de Física e Química, o projeto de Assaí deu origem à startup júnior chamada de Biosun, que acentua o protagonismo feminino na ciência e na tecnologia ao aceitar apenas alunas como integrantes.


Em 2023, após ser a única escola a conquistar um estande próprio no evento Green Nation, que promove a reflexão sobre questões ambientais, que acontece há uma década em São Paulo, a equipe se sentiu motivada a criar outros projetos, garantindo a continuidade da Biosun, com a chegada de novas estudantes.


Atualmente, três das cinco idealizadoras originais do projeto estão na universidade, enquanto as outras duas, Fabiane Hikari Kikuti e Eduarda Pietra Santos Paixão, concluirão o Ensino Médio em 2024, e à frente da startup, que hoje conta com 40 alunas. “A Biosun tornou-se um símbolo de transformação ambiental, social e educacional em Assaí”, garantem.


PESQUISA E MENTORIA


A iniciativa das estudantes do Colégio Conselheiro Carrão, que teve como ponto de partida a busca por uma alternativa menos usual que a produção de sabão a partir do óleo de cozinha, contou com muita pesquisa e mentoria para se chegar a um biocombustível viável.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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