Uma iniciativa do Sicoob Ouro Verde levou para dentro da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Londrina uma cooperativa. Chamada de Mãos que Transformam, a cooperativa é formada por 20 estudantes de 13 a 50 anos e foi formalizada em assembleia na semana passada.
Como resultado do trabalho, o primeiro produto dos associados são pacotes de bolachas artesanais, que já estão disponíveis para venda na instituição.
Especialista em Desenvolvimento Cooperativo do Sicoob Ouro Verde, Maisa Palma Hangai explica que a Cooperativa Mirim é um programa nacional desenvolvido pelo Sicoob dentro de instituições educacionais. Em todo o Paraná já são quase 50.
Leia mais:

Inédito no Brasil, colégio agrícola tecnológico segue em obras na Zona Norte de Londrina

Custando R$ 41 milhões, viaduto da PUC é entregue por Ratinho Junior em Londrina

ExpoLondrina começa nesta sexta com expectativa de superar público de 2024

Com mais de 30 espécies de peixes, aquário da SRP promete ser sucesso na ExpoLondrina
Em Londrina, são três, sendo duas em parceria com a Guarda Mirim no Distrito de Lerroville (zona sul), que atende crianças do assentamento do MST (Movimento Sem Terra). Agora, a terceira é com alunos da Apae.
Inédito no País, Hangai conta que essa é a primeira vez que o projeto é feito em parceria com uma Apae, sendo que toda a parte metodológica e pedagógica foi adaptada para atender os alunos com deficiência mental, múltipla e autismo.
O trabalho começou no mês de março, já que cada associado precisava cumprir 74 horas de atividades para que pudessem entender o que é uma cooperativa, cooperativismo e cooperação. “A cooperativa é deles. Eles são os fundadores e escolheram o nome e a logo”, afirma.
PROTAGONISTAS E LÍDERES
Por ser uma cooperativa educacional, o produto, que é chamado de objeto de aprendizagem, é a bolacha artesanal. Todo o trabalho, desde a parte nutricional e pesagem dos alimentos até a produção, foi feito dentro da Apae, sendo que cada membro da cooperativa tem uma função, que vai desde a parte da produção até os cargos de chefia, como presidente e vice-presidente da cooperativa.
“O objetivo do programa é torná-los protagonistas, líderes e desenvolver as habilidades de cada um”, explica. Segundo ela, a cooperativa ajuda também na autoestima dos estudantes, já que eles sentem que podem fazer cada vez mais, inclusive com visitas a cooperativas de outros segmentos.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:
