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Novas Regras Propostas pela FIFA: como elas podem mudar o jogo?

11 nov 2025 às 16:03

A International Football Association Board (IFAB) anunciou um pacote de mudanças que entra

em vigor a partir de 1º de julho, quando começa a temporada 2025/26 na Europa. São ajustes

nas Leis do Jogo pensados para deixar partidas mais fluidas, reduzir confusão com árbitros e

trazer mais clareza em situações corporais e reinícios. Na prática, tudo isso pode mexer com a

rotina de clubes, treinadores e jogadores.


Algumas regras parecem pequenas no papel, mas têm grande impacto no dia a dia do futebol.

A forma como se comunica com o árbitro, o tempo que o goleiro segura a bola ou o critério de

impedimento podem mudar decisões e estratégias durante uma partida.


O que muda na relação entre capitão, time e árbitro


Uma das mudanças mais comentadas é a recomendação para que apenas o capitão converse

com o árbitro em campo. A ideia é reduzir confrontos e reclamações generalizadas, tornando a

interação mais objetiva. Isso exige disciplina dos jogadores e uma postura mais avaliada da

parte do líder dentro do campo.

Além de disciplinar, a medida quer fortalecer a cooperação entre equipes e a arbitragem. Se o

capitão se posicionar bem, a conversa tende a ser mais curta e prática. Se não houver essa

postura, os técnicos podem sofrer mais intervenções da arbitragem por reclamações coletivas.


Goleiro com oito segundos: quando o tempo vira escanteio


A IFAB oficializou que o controle do goleiro com a bola nas mãos passa a ter

limite de oito segundos

e que o árbitro deve sinalizar visivelmente os últimos cinco segundos. Se o arqueiro

ultrapassar esse tempo, o time adversário ganha um escanteio.

Na prática, isso muda a rotina de jogo: os goleiros terão de soltar a bola mais rápido, e equipes

adversárias podem pressionar para forçar o erro e ganhar escanteio. Técnicos precisarão

treinar saídas rápidas e ensaiar jogadas para aproveitar essa oportunidade tática.


Reinícios, toques da equipe técnica e novo critério de impedimento


Se um membro da equipe técnica, substituto ou jogador fora de campo toca a bola sem

intenção enquanto ela está saindo do campo, a infração agora resulta em tiro livre indireto, sem

punição disciplinar automática. Isso coloca mais atenção em quem está à beira do campo.

Outra alteração relevante é no impedimento: o primeiro ponto de contato do toque deve ser

considerado em geral, mas quando a bola é lançada pelo goleiro, usa-se o último ponto de

contato. Essa nuance muda lances onde rebotes e lançamentos longos decidem o destino de

ataques rápidos.


Faltas, pênaltis e protocolos do VAR


Há também mudanças quanto aos critérios de controle da bola pelo goleiro, detalhando o que

caracteriza “controle” (entre mãos, batendo no chão, segurando com as mãos estendidas etc.).

O árbitro decide quando começa a contagem dos oito segundos. Isso dá um papel visível ao

juiz nas situações de controle.

No que toca ao VAR, as competições agora têm a opção do árbitro anunciar quando uma

revisão foi feita ou uma verificação longa do VAR ocorreu. Esse movimento aumenta a

transparência, mas também traz à tona a questão do timing: quando anunciar, como explicar ao

público e como manter a fluidez da partida.


Onde acompanhar o futebol e analisar as mudanças


Com mudanças de regras vem mais interesse em estatísticas, probabilidades e análise de

desempenho. Plataformas de apostas e informação esportiva ampliam o olhar do torcedor. Um

exemplo é a oferta de jogos e dados em sites como Betespecial online, que reúne estatísticas

atualizadas e opções para quem acompanha as partidas atentamente.

Esse tipo de serviço serve tanto para quem aposta quanto para quem só quer entender melhor

como as novas regras afetam o jogo: quem ganhou vantagem tática, que times se adaptaram

primeiro, e como o comportamento dos goleiros ou dos capitães mudou no decorrer das

rodadas.

Essas informações dentro da Betespecial são disponibilizadas com total respeito às diretrizes

da Secretaria de Prêmios e Apostas. Dessa maneira, a plataforma confirma seu respeito aos

mais altos padrões de confiabilidade exigidos pelo Ministério da Fazenda.


O que clubes e treinadores precisam ajustar já


Taticamente, espere treinamentos específicos com goleiros sobre soltura de bola e com times

sobre pressão imediata. Capitães precisam ser preparados para falar pouco e com eficácia;

técnicos devem revisar protocolos de comunicação para evitar advertências. Árbitros terão

sessões de reciclagem para padronizar contagens e sinais.

No fim, a intenção é boa: reduzir confusão, aumentar a justiça e acelerar o jogo. A aplicação

prática, porém, dependerá de quem treina bem e de quem se adapta mais rápido. Nos

próximos meses vamos ver times testando, errando e refinando essas novas rotinas.