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Coritiba e Athletico de volta à elite: o que o Londrina pode aprender com os acertos dos rivais paranaenses

14 dez 2025 às 22:42


Fonte: Pexels


O futebol paranaense vive um momento marcante em 2025: Coritiba e Athletico-PR garantiram o retorno à Série A, com o Coxa conquistando o título da Série B e o Furacão confirmando o vice-campeonato. Para um estado acostumado a ver seus clubes alternarem fases de instabilidade, o duplo acesso representa uma reorganização significativa — e inevitavelmente coloca o Londrina no centro de uma discussão fundamental sobre reconstrução, planejamento e ambição esportiva.


Enquanto torcedores e analistas celebram o protagonismo recente de Coritiba e Athletico, cresce também o interesse por conteúdos que ajudam a interpretar desempenhos, padrões e momentos decisivos — como a Analise bet365 Brasil para apostar, que muitas vezes oferece uma leitura mais clara sobre tendências e curvas de evolução ao longo da temporada. Na prática, 2025 mostrou que estratégias bem executadas podem acelerar processos, mesmo após quedas dolorosas.


Para o Londrina, que vive um período de oscilação e ainda busca reencontrar seu rumo, observar de perto os projetos bem-sucedidos dos dois rivais estaduais é mais do que um exercício de comparação — é uma oportunidade de entender modelos que funcionam e adaptar práticas que podem devolver ao clube competitividade e protagonismo nos próximos anos.


Como o Coritiba se reconstruiu e voltou forte

O Coritiba conquistou a Série B com autoridade. O título não foi obra do acaso, mas resultado de planejamento claro, reforços pontuais e um elenco equilibrado, capaz de competir em diferentes contextos. A montagem do time priorizou jogadores com experiência e liderança, apostando também em jovens com potencial de valorização.


Outro ponto importante foi a estabilidade no comando técnico. O Coxa manteve uma linha tática coerente durante toda a temporada, mesmo nos momentos de oscilação. A diretoria buscou evitar rupturas e reforçou a confiança em um projeto contínuo — algo que faltou ao Londrina em temporadas recentes, marcadas por mudanças constantes de treinador e filosofia.


A comunicação com a torcida e a gestão financeira também foram diferenciais. O Coritiba reduziu riscos, evitou contratações infladas e recuperou confiança interna. É um modelo que mostra ao Londrina que clareza estratégica faz diferença mesmo com limitações orçamentárias.


O Athletico tratou a Série B como missão — e isso fez toda a diferença

Se o Coritiba apostou na regularidade, o Athletico-PR apostou em força técnica. O Furacão entrou na Série B com a postura de quem entendia que o acesso era obrigação, não objetivo distante. Contratou peças de impacto, manteve atletas importantes após o rebaixamento e preservou sua estrutura vencedora fora de campo.


O clube também utilizou sua base extremamente qualificada, promovendo jovens preparados para assumir protagonismo. Foi um processo sem desespero, mas com urgência competitiva — algo que falta ao Londrina, cuja base muitas vezes produz talentos, mas não consegue integrá-los de forma estruturada ao elenco principal.


Além disso, o Athletico preserva um ativo raro no futebol brasileiro: identidade esportiva clara. Mesmo na Série B, manteve propostas ofensivas e intensidade, algo que o Londrina pode estudar para construir sua própria assinatura dentro de campo.


O que o Londrina pode aprender com Coxa e Furacão

O Londrina não precisa replicar nenhum dos dois modelos — até porque cada um funciona dentro de uma realidade diferente. Mas pode extrair elementos fundamentais que ambos demonstraram em 2025:

  • Continuidade técnica: mudanças constantes desestabilizam qualquer projeto.
  • Planejamento financeiro realista: priorizar reforços que resolvem problemas e encaixam no modelo de jogo.
  • Aproveitamento da base: transformar talentos em peças úteis, não apenas produtos de venda.
  • Identidade clara: definir o que o clube quer ser dentro de campo.
  • Engajamento da torcida: transparência ajuda a gerar apoio em momentos difíceis.


O Londrina, com sua tradição e capacidade de revelar jogadores, tem potencial para construir um projeto sólido — mas precisa olhar para si com a mesma seriedade com que olha para seus rivais.


O Paraná vive um novo ciclo. O Londrina não pode ficar para trás

Com Coritiba e Athletico de volta à Série A, o estado se reposiciona no cenário nacional. Ambos mostraram que é possível reorganizar projetos rapidamente com decisões bem fundamentadas. O Londrina, por sua vez, tem diante de si uma encruzilhada: ou observa esse momento como inspiração para retomar o protagonismo regional, ou corre o risco de se distanciar ainda mais dos rivais.


O caminho está desenhado — e os exemplos estão ao lado. Cabe ao Tubarão decidir qual modelo seguir e como transformar 2026 em um ano de reconstrução verdadeira.

 

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