O frio não impediu que os fiéis saíssem de casa na manhã desta quinta-feira (30) para acompanhar a missa em celebração a Corpus Christi, na Catedral Metropolitana de Londrina. O feriado católico existe para que os cristãos se dediquem à adoração e veneração do sacramento que é a representação do corpo e do sangue de Jesus Cristo na hóstia consagrada.
Para dezenas de católicos, a comemoração começou ainda na madrugada gelada. Às 2 horas, eles desafiaram a temperatura de apenas um dígito e se reuniram nas ruas do entorno da Catedral para dar continuidade à tradição de confeccionar os tapetes por onde passa a procissão. Feito principalmente com serragem colorida, os desenhos, neste ano, foram alusivos às atividades catequéticas da diocese. As figuras remetiam ao trabalho caridoso dos vicentinos, aos 90 anos da Catedral e ao Jubileu de 2025.
Os tapetes indicam o caminho por onde, simbolicamente, Jesus Cristo passará. A procissão é o ponto alto da celebração de Corpus Christi por ser o único dia em que a Eucaristia sai da Igreja e ganha as ruas no cumprimento de um ritual religioso que tem o sentido de reafirmar à comunidade católica que Deus habita na cidade.
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“No primeiro milênio da história da Igreja, não havia essa adoração à Eucaristia e depois, no segundo milênio, houve dúvida da presença de Cristo na Eucaristia. Por isso saía-se às ruas, para reforçar a crença na presença viva do Senhor. Hoje, não tem mais esse sentido. A passagem da Eucaristia tem o sentido de abençoar o povo, a cidade”, explicou o pároco da Catedral, padre Joel Medeiros.
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