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Pulando de galho em galho

Conheça a Síndrome do Tarzan, fenômeno que afeta e prejudica os relacionamentos

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
23 out 2024 às 17:46
- Pexels
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Os relacionamentos nos dias atuais enfrentam dificuldades, principalmente na construção de vínculos sólidos e saudáveis. A partir dessa nova dinâmica, onde os casais tendem a preferir soluções rápidas e se deixam levar pela imaturidade, surge a Síndrome do Tarzan, fenômeno que afeta e prejudica os relacionamentos. 


A síndrome normalmente acontece após o fim do relacionamento, sendo causada em momentos quando, para curar a dor de uma separação, a pessoa acaba se jogando no mundo, preferindo sair para festas, conhecer pessoas e viajar para evitar processar o término e o medo da solidão, como explica a psicanalista Andréa Ladislau. 

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"Esse tipo de comportamento faz uma alusão ao famoso personagem Tarzan, que se locomove pelos ares, pendurado por cipós. Ou seja, ele nunca solta um cipó sem segurar outro. A prática de iniciar um relacionamento assim que termina outro, pode ser refletida por essa síndrome que atinge, normalmente, pessoas inseguras e dependentes", aponta.

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Para a especialista, as pessoas que sofrem com a síndrome apresentam dificuldade em lidar com suas fragilidades e o vazio emocional deixado por seus relacionamentos, optando assim por estar sempre em um "efeito anestésico" que a impede de refletir sobre as causas para o término e qual a sua responsabilidade na separação. 


"A pessoa não se permite buscar a cura emocional e não consegue contribuir para seu autoconhecimento, evitando fortalecer suas emoções para receber uma nova pessoa em sua vida", comenta. 

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A partir dessa atitude de evitar os sentimentos, Andréa Ladislau diz que as consequências podem envolver uma fragilidade no processamento dos términos, já que a pessoa prefere "pular de relação para relação repetindo um padrão disfuncional". 


Ainda, a síndrome pode ter um impacto negativo na saúde mental, associando ansiedade, depressão e baixa autoestima. "Tudo isso ocorre porque os sentimentos de angústia e medo contribuem para o sofrimento emocional e a busca por relacionamentos superficiais. Além disso, a necessidade de validação é o que fala mais alto e provoca o ciclo vicioso que alimenta a síndrome e o vazio emocional deixado pela ruptura."

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A psicanalista reflete que, seguindo esse modelo, a tendência é que a pessoa continue repetindo os mesmos erros da relação anterior, faça comparações entre os parceiros e se deixe manipular, já que não se deu o tempo necessário para se curar e pensar sobre seus limites e erros dentro do relacionamento. 


Para evitar a síndrome, Andréa analisa que é importante compreender a importância da independência emocional, que pode ajudar na reflexão dos erros e no enfrentamento do luto pelo rompimento. "Desta forma, será possível evitar ciclos de relações tóxicas e destrutivas. Para viver relacionamentos saudáveis é preciso se permitir, relacionar-se consigo, compreender suas dores, suas falhas e seus medos e do autoconhecimento antes de mergulhar em um novo encontro." 


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