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Dicas de psicóloga

Como lidar com o fim de um relacionamento amoroso?

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
29 mai 2023 às 20:30

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- Pixabay
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Término de relacionamento é um processo que diversas pessoas já vivenciaram ou ainda podem vivenciar ao longo da vida. Algumas conseguem se recuperar e "virar a página" de forma rápida, no entanto, outras precisam de um tempo maior para superar a situação e estabelecer o seu emocional. 


O cenário se torna ainda mais complicado quando gera desgastes emocionais, quando a pessoa ainda gosta da outra, ou até mesmo quando ela tem dificuldades em prosseguir com a sua vida porque ainda tem esperanças de retomar a relação que tinha. Nesses casos, é fundamental que algumas medidas sejam tomadas para minimizar o sofrimento bem como os impactos negativos no cotidiano desses indivíduos.

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De acordo com a psicóloga e professora do curso de Psicologia da UNINASSAU Recife, campus Boa Viagem, Renata Ramos, o final de uma relação, seja namoro ou casamento, muitas vezes implica em uma dor que é análoga ao luto pois uma determinada pessoa deixa de fazer parte da vida e da rotina da outra, muitas vezes o contato é totalmente quebrado, e o sofrimento acaba se materializando na perda.

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"Quando estamos vivenciando um relacionamento amoroso, criamos laços, expectativas, fazemos planos, e temos sentimento pelo outro, no entanto, quando se há uma quebra, essa pessoa na qual tínhamos um vínculo deixa de fazer parte da nossa realidade, ela desaparece, então vem a forte sensação da perda, de um luto mesmo", explica.

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Investir mais em si mesmo, praticar o autocuidado, viajar, ter algum hobby - que pode ser a leitura, a prática de algum esporte ou atividade física - ter a companhia dos amigos, da família ou até optar por investir mais na carreira profissional são algumas das estratégias que podem ajudar a superar essa fase. 


"É fundamental que a pessoa comece a pensar nela mesma como sujeito, individualmente falando, e não mais levando em conta o casal, ou aquela outra pessoa com a qual ela estava se relacionando, ou a partir do outro que foi embora. É preciso pensar no presente, focar em si mesmo e investir em atividades que fazem sentido para ela, que ela goste de fazer e que a deixe bem e confortável consigo mesma. Ter uma rede de apoio também é imprescindível para que ela se sinta acolhida, compreendida, e tenha um suporte para enfrentar essa perda que é só dela", orienta.

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Cada um reage e enfrenta a situação de forma diferente, tem o seu próprio tempo para processar e superar as adversidades que está vivenciando, mas algumas questões comportamentais podem indicar a necessidade do apoio de um profissional especializado. 


"Se há uma dificuldade maior em seguir em frente, se há uma tristeza intensa, se a pessoa fica tentando retomar o contato na esperança de ter aquela relação restabelecida, se não consegue parar de acompanhar o ex-companheiro ou companheira nas redes sociais, se há dificuldades para dormir ou desempenhar atividades do cotidiano, se recusam a sair ou a manter as suas demais relações interpessoais, é necessário buscar o apoio de um psicólogo, buscar a psicoterapia, para que esse cenário possa ser revertido, para que não sejam acometidas por um quadro de ansiedade, depressão ou até mesmo traumas que no futuro podem impedir esse indivíduo de se relacionar novamente", finaliza Renata Ramos.

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