A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deve determinar o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras dentro de aviões e aeroportos no território brasileiro.
O tema será debatido pela Diretoria Colegiada da entidade em reunião na tarde desta quarta-feira (16).
A informação foi publicada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, e confirmada pela reportagem.
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A tendência, assim, é que o uso do equipamento deixe de ser obrigatório e passe apenas a ser uma recomendação.
Outros pontos das atuais restrições que são obrigatórios -como distanciamento entre pessoas, desembarque gradual por fileiras, protocolos de higienização e distribuição de álcool em gel- também podem ser alterados.
Está na pauta da reunião ainda a discussão sobre a "possibilidade de dispensa de registro e os requisitos para autorização excepcional de importação de vacinas e medicamentos para prevenção" de varíola dos macacos, segundo o site do Ministério da Saúde.
Se a mudança se confirmar, o Brasil se junta a países da Europa e aos Estados Unidos que já derrubaram a obrigatoriedade de máscaras nas aeronaves e dentro dos aeroportos.
Em maio, a União Europeia atualizou suas restrições e desobrigou o uso do assessório.
Patrick Ky, diretor-executivo da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA), disse então que a medida é "um grande passo para a normalização do transporte aéreo" no continente.
Alguns países europeus -incluindo Alemanha, Espanha e Grécia- mantiveram o uso obrigatório do equipamento, mesmo após a decisão da União Europeia.
Antes, em abril, os Estados Unidos já tinham retirado a obrigatoriedade das máscaras nos aviões.
Ao longo da pandemia, a obrigatoriedade da máscara tem sido uma questão especialmente controversa nos aviões, com funcionários das companhias aéreas tendo enfrentado a relutância de muitas pessoas, algumas respondendo até com truculência. A agência responsável pela segurança do transporte aéreo nos EUA, a FAA, registrou 744 incidentes relacionados ao uso de máscaras desde o início do ano.