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Sonho de ser mãe

Maternidade pode ser planejada mesmo com diagnóstico de câncer de mama

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
08 out 2021 às 15:25
- Freepik
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Os avanços da medicina contribuem significativamente para a qualidade de vida das mulheres antes, durante e após o tratamento contra o câncer de mama. Mas a fase em que o tumor é detectado tem forte impacto no sucesso do tratamento, como busca alertar a campanha do Outubro Rosa. E isso inclui o desejo da maternidade, que deve ser planejado, sem ignorar o acompanhamento da saúde da mulher por exames preventivos e, em casos necessários, os tratamentos recomendados. 

 

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Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimam que, em 2020, foram 66.280 mil novos casos e 18.068 mortes de mulheres pela doença. Esse é o tipo de câncer que mais mata mulheres no país, e a taxa de mortalidade é considerada alta, justamente, por causa do diagnóstico tardio.

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“Quando a paciente recebe o diagnóstico de câncer, o primeiro ponto que deve ser discutido entre a paciente e o médico, sem dúvida, é o tratamento contra a doença. Mas, considerando o alto índice de cura do câncer de mama nos dias atuais, ela precisa ser informada de que, se tiver o desejo de ter filhos após superar o câncer, existem alternativas que devem ser definidas antes do tratamento”, explica a especialista em reprodução assistida, Cláudia Navarro. 

 

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Entre os principais tratamentos estão a quimioterapia e a radioterapia. Para as mulheres que se submeteram a tais procedimentos, a infertilidade pode vir a ser uma complicação. “Algumas drogas utilizadas na quimioterapia podem ser prejudiciais aos óvulos, levando a uma diminuição acentuada da reserva ovariana ou até mesmo à falência dos ovários”, acrescenta a médica.

 

A especialista ressalta que o congelamento de óvulos, processo que mantém o gameta feminino armazenado em nitrogênio líquido, podendo ser mantido por tempo indefinido, é uma opção que pode ser realizada antes do início da quimioterapia. “Então, quando a mulher estiver curada, em plenas condições de saúde, poderá recorrer ao processo de fertilização in vitro, utilizando os óvulos previamente congelados”, finaliza Cláudia Navarro

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