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Sufrágio Feminino

89 anos do voto feminino no Brasil: conheça a história

Heloisa Corso - Estagiária*
24 fev 2021 às 17:14
- Rovena Rosa/ Agência Brasil
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Atualmente todo o cidadão brasileiro acima de 16 anos pode votar, mas nem sempre foi assim. Neste dia 24 de fevereiro, é celebrado 89 anos da conquista do voto feminino no Brasil. A permissão do voto desta camada da sociedade foi garantido através de um decreto assinado pelo então presidente da república em 1932, Getúlio Vargas, que tornou também o voto obrigatório e secreto: "é eleitor o cidadão maior de 21 anos, sem distinção de gênero, alistado na forma deste código”.


A luta pelo direito da mulher teve início com a proclamação da república, em 1889. É neste momento que as mulheres começam a se posicionar e buscar os mesmo direitos que os homens. Onze anos depois, nasce o primeiro partido da mulher, o Partido Republicano Feminino, fundado pela professora Leolinda de Figueiredo Daltro.

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A primeira conquista do movimento sufragista aconteceu cinco anos antes do decreto de Vargas, com o reconhecimento do alistamento eleitoral feminino no estado do Rio Grande do Norte. O movimento da época acreditava que as desigualdades legais, econômicas e educacionais não seriam corrigidas enquanto os homens não tivessem que prestar contas a um eleitorado feminino.

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É através de conquistas como essa que as mulheres passaram a ganhar mais espaço e voz no cenário político e econômico brasileiro. Dados da Justiça Eleitoral de 2018 mostram que 52% do eleitorado brasileiro é formado por mulheres, isso significa que mais da metade dos eleitores brasileiros. Como Bertha Lutz, maior líder na luta pelos direitos políticos das mulheres brasileiras, já dizia: "recusar à mulher a igualdade de direitos em virtude do sexo é negar justiça à metade da população”.

*Sob supervisão de Fernanda Circhia


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