Dicas rápidas

Mau hálito atinge 30% dos brasileiros; atitudes simples ajudam evitar o problema

03 jul 2015 às 12:22

O mau hálito ou halitose é um dos problemas bucais mais desagradáveis e pode causar até mesmo problemas de convívio social. De acordo com o dentista Paulo Zahr, isso acontece porque normalmente quem sofre de mau hálito não percebe. Para piorar, o problema pode se arrastar por anos, já que amigos e familiares tendem a não falar sobre o mau hálito da pessoa para não constrangê-la.

A halitose representa um dos problemas de saúde bucal mais comuns no mundo, segundo a Associação Brasileira de Halitose (ABHA). Dados da associação apontam que o problema atinge 60 milhões de brasileiros, o que representa 30% da população.


Sabe-se que existem aproximadamente 60 causas diferentes e, por este motivo, o mau hálito tem característica multifatorial. Em mais de 90% dos casos sua origem se dá na cavidade bucal, acompanhada ou não de alterações sistêmicas. Para a vice-presidente da ABHA, Maria Cecília Aguiar, é importante alertar e orientar a população sobre alguns cuidados simples que podem evitar o mau hálito.


"Essas são dicas básicas, porém, quando os métodos de higiene bucal e os procedimentos odontológicos de rotina não forem capazes de controlar o problema de forma satisfatória, é fundamental procurar ajuda especializada. Apenas com um diagnóstico correto é possível instituir um tratamento adequado", ressalta a dentista.


Anote as dicas e coloque em prática para garantir sua saúde bucal:


1. Faça a higiene bucal adequada, com escovação e uso do fio dental, no mínimo três vezes ao dia;


2. Mantenha uma dieta equilibrada com refeições a cada três horas;


3. Mastigue bem os alimentos pois isso favorece a salivação e a autolimpeza da boca;


4. Bebe ao menos um litro e meio de água todos os dias;


5. Evite o consumo de bebidas alcoólicas e ricas em cafeína;


6. Não fume;


7. Mantenha a saúde geral em dia praticando exercícios físicos;


8. Use medicamentos apenas sob prescrição médica e odontológica, evitando a automedicação;

9. Visitar o dentista regularmente, a cada seis meses ou até mesmo antes, dependendo do caso, para exame da boca e para os tratamentos necessários.


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