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Série aclamada de Batman chega ao Brasil

06 ago 2003 às 13:39
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''Quem é você?'' ''Batman!''. A resposta foi imortalizada nos cinemas pelo ator Michael Keaton, no primeiro longa-metragem do Homem-Morcego, em 1990. Na época, o filme, dirigido por Tim Burton e que contou também com Jack Nicholson no papel do vilão Coringa, não só realizou o sonho de milhares de fãs como também confirmou a fama de Batman como o heróis de quadrinhos mais popular de todos os tempos.

Treze anos depois, Bruce Wayne não passa de um coadjuvante. Filmes como X-Men, Homem-Aranha e Hulk catapultaram os heróis da Marvel Comics e nem mesmos os mais novos leitores de quadrinhos tem assim tanto carinho com aquele que já foi (ao lado de Super-Homem) o personagem de quadrinhos mais conhecido em todo o globo.

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Mas, com um ano de atraso, começa o que a DC Comics denominou de o retorno do Morcego. Chega ao Brasil o aclamado arco de histórias Hush (traduzido como Silêncio), em que o escritor Jeph Loeb e o desenhista Jim Lee trouxeram de volta toda a essência do herói e transformaram o título na revista mais vendida dos Estados Unidos por vários meses consecutivos. Algo que não acontecia há muito tempo.

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Na história, que tem o ponto de partida na edição 9 de Batman no Brasil, começa com o herdeiro de um magnata da indústria química sendo sequestrado. A partir daí, cabe ao Homem-Morcego a libertar o prisioneiro das garras do vilão Crocodilo. Mas esse é apenas o começo de uma longa e complexa trama.

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Loeb, famoso por revitalizar diversos personagens (entre eles Batman, em O Longo Dia das Bruxas; Super-Homem, em As Quatro Estações; Homem-Aranha: Azul; Demolidor: Amarelo e Hulk: Cinza, que deve ser lançado ainda este ano no Brasil), trouxe a Batman o que outros escritores deixaram para trás há muito tempo. Loeb trabalha como consultor da série Smallville - eventualmente escreve alguns capítulos - e sabe como ninguém explorar o lado humano dos super-heróis. Traumas, convicções, dons, medos e maldições. Bruce Wayne passa a ter que lidar muito mais com seus próprios sentimentos do que exatamente com seus rivais.


Em doze números, Loeb fez de tudo: rejuvenesceu e reformulou a Mulher-Gato (que, por causa disso, terá uma versão hollywoodiana no ano que vem), trouxe de volta os vilões prediletos de todos os leitores (inclusive um quebra-pau histórico contra o Coringa) e, mais uma vez, tocou num assunto delicado. Batman é forçado - assim como no clássico O Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller - a resolver suas diferenças com o poderoso Super-Homem. Tudo isso recheado de humor e cultura pop e ainda com um misterioso vilão, Hush, que pode ser qualquer um das dezenas de personagens que aparecem durante o arco.

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O roteiro não funcionaria tão bem não fosse a ótima fase de Jim Lee. O ilustrador fez muito sucesso com os X-Men no início da década de 90 e depois teve um período de decadência. Criou seu próprio estúdio e seus personagens mas acabou se mostrando um péssimo homem de negócios. Por isso voltou a fazer o que sabe melhor: criar. O resultado está nesta série.


Em Batman, Lee revoluciona mais uma vez numa narrativa bastante sintética sem deixar de lado a estética. Seus quadros são muito bonitos e cheio de minúcias. O artista desenvolve bem cada elemento dos desenhos e planos propostos, com empolgantes cenas de drama e ação, e os personagens ganharam parte da essência vital que perderam durante anos de histórias ruins, principalmente devido à caraterização singular de cada um.


A boa notícia é que tamanho sucesso levou a DC Comics a acelerar seus projetos no cinema e a prolongar a permanência da dupla dinâmica Loeb/Lee no título mensal. No Brasil também os leitores têm o que comemorar: a Panini Comics lança Silêncio na nova fase de suas revistas, com formato americano (17x26cm) e 100 páginas, ao preço convidativo de R$ 6,00.

Música+Quadrinhos: Eletric Six+Batman - Silêncio


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