Quando Jesus disse ``Eu sou o caminho´´, não quiz dizer literalmente que o seguíssemos e sim que ele era o exemplo, o modelo a seguir. Com essas palavras desejou que fizéssemos como ele. Conclamação semelhante emanou do Pai Universal quando exortou que fôssemos perfeitos como Ele era perfeito. Porque sabia que isto era possível, eis que foi Ele quem assim estabeleceu.
A busca da perfeição é a aventura suprema que podemos empreender, porque tudo nos atrai para Aquele que nos criou e que nos acenou para a possibilidade desse glorioso destino. Certos sistemas de crenças têm nos deixado entender, equivocadamente, que somos seres inferiores na escala da Criação, mas devemos saber que somos centelhas de Deus e fazemos parte da grande família universal, com a diferença apenas de que ainda nos encontramos na caminhada evolucionária. Cada um de nós é um ser magnificente aos olhos do Criador.
A passagem por este planeta de espessa densidade foi escolha nossa, porque aqui estamos para uma renovação. Mais um pouco e estaremos prontos. Nossos coirmãos das hierarquias mais elevadas nos assistem e nos auxiliam. Prestemos atenção aos impulsos intuitivos que, em dados momentos, nos enchem de fé e entusiasmo e movem profundamente nossa sensibilidade. É quando esses nossos amigos celestiais estão muito próximos de nós e nos sussurram. Assim como eles conosco, devemos também ficar próximos de nossos iguais terrenos, porque necessitamos, igualmente, uns dos outros.
Esta época ainda de serenidade natalina - quando a tempestuosidade das mentes humanas se aquieta -
nos induz à reflexão e à abertura da caixa onde estão guardados os nossos atributos mais sublimes. Deixemos que eles se libertem. Jesus - tão celebrado nestes dias de dezembro - não precisa que o exaltemos. Ele terá com certeza maior júbilo se seguirmos os seus ensinamentos e buscarmos fazer desta habitação planetária um lar de fraternidade. Porque só assim estaremos, de nossa vez, ajudando-o na obra de redenção terrena que ele almejou edificar e que ainda não está concluída.