O mundo passará ainda por muitos tormentos climáticos e de ordem social, mas este é um processo de transição para uma era de luz e harmonia que se instalará na Terra a partir do presente milênio. Esse glorioso acontecimento não será em breve se imaginarmos que possa acontecer nos próximos anos, mas está perto em relação aos tempos já vividos pela humanidade.
O que está dito no Apocalipse já começou a acontecer, mas devemos saber que este é um evento cíclico de destruição para que coisas novas e reveladoras floresçam. Já aconteceu em outras eras, e repetidas vezes. São ciclos de expurgo, purificação e renovação neste velho planeta-laboratório em que vivemos.
A revelação das visões de João narradas no Apocalipse é a parte menos compreendida da escritura testamentária, mas se atentarmos para a simbologia das palavras e o que agora ocorre no mundo – destacadamente o fato novo e inquietante do aquecimento global, com o consequente derretimento das geleiras e o subida das águas oceânicas – poderemos entender a profecia.
Mas, após o que está acontecendo e ainda acontecerá de muito pior e que deverá envolver a todos nós, agora e mais tarde (porque ainda teremos de retornar), esta morada terrena ficará mais purificada, à semelhança de um paraíso – a anunciada Idade Dourada. Sem prejuízo da nossa contínua marcha evolutiva pelas inimagináveis dimensões mais elevadas.
Paralelamente a estes momentos conturbados (violência, terremotos, tsunamis, pestes, disputas, misérias sociais e baixa moral), o planeta – que é um corpo vivo e pulsante – está ascensionando, e com ele a população terrestre também ascensionará. O homem já recebeu os avisos, mas sabe-se que o que não acontece pela sensatez e pelo amor acontece pela dor. Nesse turbilhão, todas as formas de vida passarão por transformações, e a luz planetária afinal resplandecerá.