Recentemente um dos fundadores da banda Jair Supercap declarou que ''ninguém se importa mais com música e que o som tem que ser alto, só isso''. Certamente referia-se aos jovens. Primeiro, deve-se perguntar se tudo o que é classificado como música é realmente música ou estridente percussão. Que a maioria de jovens aprecia estridência instrumental não se discute.
Ocorre que esses sons altíssimos propagam não apenas poluição sonora mas sobretudo energia destrutiva, que batem de forma violenta na cabeça dos que as ''ingerem'' e causa-lhes desequilíbrios. Esses ritmos alucinantes podem associar-se às drogas, e tais poções venenosas (juntas ou cada uma isoladamente) adentram nos corpos inferiores do indivíduo e causam profundo estrago. Esses corpos são o físico, o mental, o emocional e o etérico.
Também não significa que os jovens sejam obrigados a ouvir música erudita ou hinos sacros a contragosto, mas estas seriam com certeza vibrações mais harmoniosas, porque semeiam ondulações de serenidade e paz. Tudo depende do que se comece a ouvir na infância e na adolescência. Muitos dizem que se entediam ou sentem sono quando ouvem música clássica. Faltou aí a disciplina aos ouvidos e à percepção.
Já o som do heavy metal (o que se traduz literalmente por coisa pesada e opressiva) leva os ouvintes a estados de perturbação, pela desarmonia das correntes vibratórias. Cada qual é livre para absorver o que o meio lhe passa, mas é livre também para a escolha de algo melhor. Todos têm dentro de si os canais abertos para tudo e isto significa que também podem sintonizar o que é belo e sublime. Grupos que formam bandas gostam de posar com fisionomias de bad boys e imagens sinistras. Não se sabe porque.
Se não se deve reagir aos gostos alheios, não faz mal alertar. Tudo é questão de educação emocional e espiritual. Há ritmos frenéticos harmoniosos, mas seguramente a pancadaria é perturbadora. Esta mina os neurônios e leva às pessoas a descontroles de comportamento. A natureza divina nos dotou de maravilhosos dons e a vida tem seus fins sublimes. É preciso fazer bom uso do talento.