Para produzir jovens de qualidade, nós, adultos, temos de passar primeiro por um processo de purificação. Não podemos lhes ditar normas de conduta e evitar que muitos deles caiam na delinquência se nós, pais, professores, líderes religiosos e governantes não dermos o exemplo. Porque somos nós que, pelos hábitos, comportamentos e conversas nos círculos familiares e sociais, lhes repassamos ideias de mais valia representadas pela competição, no lugar de mais compartilhamento e solidariedade.
Ressalvadas as exceções, os tons da doutrinação são de que o maior vence o menor e que o mais esperto triunfa sobre o mais cordato. Assim é, mas que não se deixe para trás os demais. Fica implícito, pelo que os mais velhos dizem (e os jovens ouvem), que esta vida é de sobrevivência e não de harmoniosa convivência. Muitos dirão: "Comigo não é assim". A estes, parabéns!
É frequente ouvir-se o discurso dos pais para com o filho de que ele precisa lutar para "ser alguém na vida", e esse padrão significa uma rendosa profissão, dinheiro, poder, status social. Objetivos naturais, mas outras virtudes, também desejáveis, não são muito exaltadas. Impera uma forte pregação do amor às posses, e nessa batalha muitos outros são atropelados pela concorrência predadora. A conquista só é válida quando sadia, pela busca de cada qual fazer o melhor, para o bem comum. Pouco se ensina que os direitos dos outros e seus anseios devem ser respeitados.
Ensinar algum cultivo de espiritualidade, que carrega em si uma infinidade de virtudes (não confundir espiritualidade com as denominadas obrigações eclesiais) é algo pouco comum. Cuida-se de cultivar a nutrição física e a satisfação dos desejos corporais, o que é salutar, mas não de nutrir também a alma, que assim desprezada se atrofia. Então grandes vazios interiores se abrem e ali se alojam as angústias, tão frequentes em nossos dias. Nesse clima fica difícil aos jovens não seguirem pelos mesmos caminhos.
Ressalvadas as exceções, os tons da doutrinação são de que o maior vence o menor e que o mais esperto triunfa sobre o mais cordato. Assim é, mas que não se deixe para trás os demais. Fica implícito, pelo que os mais velhos dizem (e os jovens ouvem), que esta vida é de sobrevivência e não de harmoniosa convivência. Muitos dirão: "Comigo não é assim". A estes, parabéns!
É frequente ouvir-se o discurso dos pais para com o filho de que ele precisa lutar para "ser alguém na vida", e esse padrão significa uma rendosa profissão, dinheiro, poder, status social. Objetivos naturais, mas outras virtudes, também desejáveis, não são muito exaltadas. Impera uma forte pregação do amor às posses, e nessa batalha muitos outros são atropelados pela concorrência predadora. A conquista só é válida quando sadia, pela busca de cada qual fazer o melhor, para o bem comum. Pouco se ensina que os direitos dos outros e seus anseios devem ser respeitados.
Ensinar algum cultivo de espiritualidade, que carrega em si uma infinidade de virtudes (não confundir espiritualidade com as denominadas obrigações eclesiais) é algo pouco comum. Cuida-se de cultivar a nutrição física e a satisfação dos desejos corporais, o que é salutar, mas não de nutrir também a alma, que assim desprezada se atrofia. Então grandes vazios interiores se abrem e ali se alojam as angústias, tão frequentes em nossos dias. Nesse clima fica difícil aos jovens não seguirem pelos mesmos caminhos.