``Nosso Lar´´ é sem dúvida um filme doutrinário, e aí reside o mérito, porque o tema que aborda não é usual. Algo inconcebível em outros tempos, quando o obscurantismo era maior com relação a essas coisas transcendentes.
Um filme não precisa necessariamente ser cinema no sentido que os analistas lhe atribuem, mas pode sim visar uma doutrinação, uma indução à proteção do habitat terreno e à fraternidade, ao despertar e a um melhor viver.
Os críticos raramente se ocupam do conteúdo de uma produção cinematográfica, atendo-se mais especificamente a aspectos técnicos, segundo parâmetros convencionados. Já o espectador (e ele é que importa) se liga no que um filme encerra em sua história ou em sua mensagem.
Ressalto a oportunidade de ser exposta ao grande público uma questão do extrafísico como a tratada por ``Nosso Lar´´, e outras do gênero focadas na TV, no teatro e em livros, jornais, revistas e infovias. Cada vez mais esses temas do mistério vão sendo difundidos.
``Nosso Lar´´, muitos sabem, é o mesmo título do livro atribuído a André Luiz (nome fictício do médico brasileiro) que, após o desenlace terreno, o ditou ao médium Chico Xavier.
Ali ele descreve a vida nesse ponto do plano astral habitado por uma grande comunidade de patrícios. Esse lugar (deve haver muitos iguais) seria a primeira estalagem onde chegaremos depois desta e, por isso, muito semelhante à Terra.
Conforme o relato, ali há sítios e cidades, com rigoroso ordenamento, e instituições de socorro aos que chegam trôpegos e necessitando de reencarnar – até que chegue o momento de vôos mais altos – e os nada agradáveis umbrais, ou os purgatórios admitidos por todas as religiões.
``Nosso Lar´´ (o filme) é apenas uma amostragem, um início de revelações mais popularizadas que irão chegando e assim preparando a humanidade para verdades futuras mais definidas sobre realidades desconhecidas.
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