Nosso íntimo abriga o mais sábio conselheiro, e ele está sempre desperto e conectado às frequencias mais elevadas, por isso é preciso ficar atento ao que ele nos transmite. Porque a voz do ego inferior também se manifesta e está sempre tentando sufocá-lo.
Por outorga divina, somos detentores de poderes virtuosos, e ao acioná-los estabelecemos conexão com as forças semelhantes do universo e as atraímos. A lei da atração é uma realidade. Nem as religiões a contestam, ou não permitiriam que seus fiéis movessem essa dinâmica ao se prostrarem em oração para obter graças.
Se temos em nós o poder – que é imanente de Deus – e a sabedoria, não podemos consentir cegamente em tudo que nos repassam, e muito menos que nos qualifiquem insistentemente como pecadores e sujeitos a tenebrosos castigos divinos.
O que nos acontecerá agora e depois desta vida será certamente resultante de nossos atos, e nós mesmos é que passaremos pelas necessárias provações, arrependimentos, remorsos e pela roda das reencarnações. Estas são formas alegóricas de infernos.
Certos sistemas de crenças se valem de meios de intimidação, mas quem crê na magnanimidade de Deus não o imagina capaz de nos lançar em imaginários abismos de fogo. Mais um pouco e esse discurso sinistro irá perdendo consistência, porque verdades até agora desconhecidas já começam a ser reveladas.
Ao invés de semear esses temores, as religiões que se valem daqueles argumentos deveriam pregar mais intensamente a prática da elevação moral, de olharmos mais amorosamente para nossos coirmãos, de tolerar aqueles que nos causaram mal (ao menos pela forma de não revidar), de buscarmos o domínio do espírito sobre a obstinada ganância por conquistas materiais e de amarmos mais a nós próprios e aos nossos semelhantes. [email protected]