Entre as muitas passagens de Jesus, consta a de que, ao intervir ante a cena pública de um marido que maltratava a mulher, chamou-o à parte e disse-lhe estas palavras: ``O homem não tem autoridade de direito sobre a mulher. Ela se dispôs a viver contigo, ajudar-te nas batalhas da vida e assumir a parte maior na carga de ter e criar os filhos. E, em troca desse serviço, é mais do que justo que receba de ti a proteção especial que o homem pode dar à mulher, como uma parceira na tarefa de carregar e nutrir os filhos. A consideração e o cuidado amorosos que um homem dá à esposa e filhos são a medida da realização desse homem, nos níveis mais elevados da autoconsciência espiritual. Sabes que tal homem e tal mulher são parceiros de Deus. Porque eles cooperam para criar seres que crescem e possuem por si próprios o potencial de terem almas imortais. O Pai Celestial trata o Espírito Materno, que é a mãe dos filhos do Universo, como igual a si próprio. Compartilhar a tua vida, e tudo que se relaciona a ela, em termos de igualdade com a mãe que tão plenamente compartilha contigo a experiência divina da reprodução, é ser semelhante a Deus´´.
Não era a primeira vez que o Mestre fazia intervenções em defesa da mulher. Sabemos que os seres humanos continuam a agredir-se mutuamente, e a mulher - por ser mais frágil fisicamente - tem sido vítima de maus tratos por parte de companheiros, e em alguns países castigada por inomináveis discriminações.
Certamente que não serão apenas as punições da lei que consertarão esse defeito congênito dos seres terrenos (muitos ainda envoltos na treva da ignorância e da brutalidade), mas também uma tomada de consciência. Isto só poderá ser obtido gradativamente, mas a luta pela causa da mulher, em todos os sentidos - que não apenas os direitos de cidadã - não deve cessar. Nações que não respeitam e não sublimam a mulher estão condenadas a extinguir-se como civilização digna deste nome.
Não era a primeira vez que o Mestre fazia intervenções em defesa da mulher. Sabemos que os seres humanos continuam a agredir-se mutuamente, e a mulher - por ser mais frágil fisicamente - tem sido vítima de maus tratos por parte de companheiros, e em alguns países castigada por inomináveis discriminações.
Certamente que não serão apenas as punições da lei que consertarão esse defeito congênito dos seres terrenos (muitos ainda envoltos na treva da ignorância e da brutalidade), mas também uma tomada de consciência. Isto só poderá ser obtido gradativamente, mas a luta pela causa da mulher, em todos os sentidos - que não apenas os direitos de cidadã - não deve cessar. Nações que não respeitam e não sublimam a mulher estão condenadas a extinguir-se como civilização digna deste nome.