Quando se diz que a Providência Divina ajuda aqueles que merecem, isto quer dizer que, se buscamos, somos merecedores da coisa buscada, pelo mérito de a havermos buscado. Se ficamos inertes, nada nos chega, e isto significa não haver merecido. Assim como a água da fonte, que não vem a nós se não a buscar-mos; mas, se vamos até ela, fizemos por merece-la.
Mesmo Jesus teve de buscar o que desejava aprender, não obstante sua vasta sabedoria e conhecimento, que lhes eram inerentes. Porque ao nascer nesta densidade tridimensional ele ficou aprisionado às limitações do corpo físico. Isto fazia parte de sua outorga.
Quando uma dúvida nos acossa temos de garimpar as respostas nas fontes, e estas se manifestam pela palavra dos que sabem, pela escrita e pela intuição. Einstein, conforme seus relatos, pensava 99 vezes acerca de uma coisa indecifrada, e se nada obtinha jogava as indagações no ar e as respostas lhe chegavam. Místico que era, ele revelava-se um buscador incessante, desejando desvendar os mistérios do universo. Muitos negam o que não sabem, mas negar é fazer uma afirmação, por isso quem nega precisa ter domínio da coisa negada.
Há o que busca saber sua própria origem e porque chegou ao estágio em que se encontra nesta dimensão planetária, e assim têm mais facilidade de vislumbrar o que o aguarda nos amanhãs.
Mas se o homem não conhecer primeiro a si mesmo será difícil compreender a razão da vida e a natureza de Deus. Devemos buscar, mas não ficar dependentes a ponto de esperar que os outros guiem nossos passos em questões que podemos decidir sozinhos.
Buscar é desenvolver-se, porque a supremacia está no desenvolvimento. Buscar é também pensar, porque a corrente mental é energia. Os pensamentos, sentimentos e desejos são vibrações mentais carregadas de poder. Foi o pensador indiano Deepak Chopra quem recomendou voar para a busca do conhecimento ou permanecer no abismo da ilusão e da ignorância.