O dia 2 de novembro é quando a maioria das pessoas vai aos cemitérios reverenciar seus queridos, mas muitos não fazem isso - conscientes de que mortos não existem, porque a vida continua em outro plano - preferindo homenageá-los em locais mais agradáveis. Os ditos mortos não se consolam com nosso sofrimento por eles, mas ao contrário, sofrem e se desgostam com nossas dolorosas manifestações de perda.
E os que deixam a vida terrena vítimas de assassinato padecem muito quando seus próximos, aqui, clamam obsessivamente por justiça e desejam que os algozes recebam as maiores penas. Muitos pensam que isso alivia a alma da vítima, mas tal não ocorre, porque esta, com a transcendência, geralmente encontra uma claridade de entendimento (embora essa lucidez imediata não aconteça com todos) e perdoa os que lhe tiraram a vida. Revelações mediúnicas atestam isso com frequência. Os que ficam, geralmente mergulham em denso nevoeiro de revolta, e isto é ruim para as duas partes.
Então, são também os familiares que precisam de oração, para que contenham sua ira, sofram menos e assim permitam a elevação dos que se foram. Nem por justiça divina deve-se clamar, porque Deus deve ter outro sentido das coisas. Tais manifestações são sempre repletas de rancor e trazem as vítimas para o palco da tragédia que as envolveu. Essa revivência as machuca muito. Se amamos um filho ou um amigo que se foi, devemos evitar isso.
Sobre a morte, todos a tememos, porque não buscamos saber o que há além dessa cortina. Mas é inconcebível imaginar que o além-túmulo nos coloque num ``fogo do inferno´´. É frequente passarmos por lugares de purificação, às vezes em meio a remorsos e sofrimento. E isto não é punição divina mas a imutável lei de causa e consequência. O que vivemos aqui, iremos viver da mesma forma ``logo ali´´, levando virtudes, vícios e inclusive as doenças, em preparação para uma nova encarnação ou para subidas mais altas.
No ``Dia dos Mortos´´ (e em qualquer dia), devemos aceitar a realidade e evitar ``chamá-los´´ de volta com clamores de que eles nos fazem falta, e sim elevá-los para a luz com nossos pensamentos e sentimentos. É disto que eles precisam.
E os que deixam a vida terrena vítimas de assassinato padecem muito quando seus próximos, aqui, clamam obsessivamente por justiça e desejam que os algozes recebam as maiores penas. Muitos pensam que isso alivia a alma da vítima, mas tal não ocorre, porque esta, com a transcendência, geralmente encontra uma claridade de entendimento (embora essa lucidez imediata não aconteça com todos) e perdoa os que lhe tiraram a vida. Revelações mediúnicas atestam isso com frequência. Os que ficam, geralmente mergulham em denso nevoeiro de revolta, e isto é ruim para as duas partes.
Então, são também os familiares que precisam de oração, para que contenham sua ira, sofram menos e assim permitam a elevação dos que se foram. Nem por justiça divina deve-se clamar, porque Deus deve ter outro sentido das coisas. Tais manifestações são sempre repletas de rancor e trazem as vítimas para o palco da tragédia que as envolveu. Essa revivência as machuca muito. Se amamos um filho ou um amigo que se foi, devemos evitar isso.
Sobre a morte, todos a tememos, porque não buscamos saber o que há além dessa cortina. Mas é inconcebível imaginar que o além-túmulo nos coloque num ``fogo do inferno´´. É frequente passarmos por lugares de purificação, às vezes em meio a remorsos e sofrimento. E isto não é punição divina mas a imutável lei de causa e consequência. O que vivemos aqui, iremos viver da mesma forma ``logo ali´´, levando virtudes, vícios e inclusive as doenças, em preparação para uma nova encarnação ou para subidas mais altas.
No ``Dia dos Mortos´´ (e em qualquer dia), devemos aceitar a realidade e evitar ``chamá-los´´ de volta com clamores de que eles nos fazem falta, e sim elevá-los para a luz com nossos pensamentos e sentimentos. É disto que eles precisam.