Quando a TV Globo criou aquele quadro das "fantasmagorias", expô-se ao ridículo por forjar "comprovações" empíricas em contrário, sem se aprofundar em estudos a respeito de fenômenos do gênero que realmente acontecem. Se aquelas suas conclusões poderiam ser verdadeiras, pela forma que as apresentou já de caso pensado (o de ridicularizar), a poderosa emissora perdeu, na época, a oportunidade de ir mais fundo nessa questão das fenomenologias, não propriamente com respeito àquelas mostradas mas de tantos casos que nunca foram entendidos à luz do conhecimento humano. Estudiosos sérios para serem consultados não faltam, mas a Globo e muitos jornalistas em geral só buscam nesses casos os medíocres ou pretensos conhecedores, alguns sabidamente escolhidos dentre os contrários. Agora o mundo está vendo o caso da estátua que se move sozinha, mesmo trancada na campânula de um museu em Manchester, no Reino Unido.
Valendo-se do mesmo narrador Tadeu Schmidt das "fantasmagorias", a Globo chamou alguém aleatoriamente para "explicar" que "se trata de uma fricção diferencial motivada pela vibração do caminhar das pessoas ao redor da estátua". Essa pessoa repetiu palavras do físico britânico Brian Cox, ditas na internet. Um egiptólogo do museu contestoun Cox. São opiniões. Mas entre uma coisa e outra a Globo optou por dizer que não era o caso de espírito de faraó . É que alguem, em Londres, disse que se tratava de uma maldição. Não temos que crer nisso, mas a Globo consultou seu manual de verdades e garantiu que espírito de faraó não é... Uma pretensa decifradora de mistérios.
Essa estatueta, de apenas 25 centímetros, está há 8 décadas no museu e foi encontrada há 1.800 anos no sarcófago do nobre egípcio Neb Sanu. Está comprovado que ela se move, em sentido concêntrico. Supostamente alguma energia pode estar atuando aí, talvez uma impulsão eletromagnética - e nem se pode afirmar que seja isso - mas ninguém ainda explicou o fenômeno - só hipóteses - a não ser a garantia de Tadeu Schmidt de que não é coisa de faraó...
A Globo, sobretudo em novelas, incursiona com frequência pelo campo do transcendente - porque os novelistas têm uma certa independência e seguem recomendações da emissora, algumas muito boas quando exalta salutares comportamentos humanos, práticas de defesa ambiental, cuidados com animais, e outros virtuosos conceitos - mas paradoxalmente seus entrevistadorees, quando se reportam a um fato de natureza extra-física, logo chamam leigos tidos como entendidos para contestar (entre eles religiosos sabidamente do contra) ou engendram provas em contrário nem sempre confiáveis. A TV não dá ao ouvinte a chance de ele pensar. Em tais casos, a preocupação é dar ênfase àquilo que mais se pareça com o ridículo. Salvando-se conteúdos esparsos de algumas novelas (e publicações especializadas), a Globo e no geral as demais TVs e jornais cultivam em demasia os valores mundanos, as desgraças humanas e a materialidade.
Valendo-se do mesmo narrador Tadeu Schmidt das "fantasmagorias", a Globo chamou alguém aleatoriamente para "explicar" que "se trata de uma fricção diferencial motivada pela vibração do caminhar das pessoas ao redor da estátua". Essa pessoa repetiu palavras do físico britânico Brian Cox, ditas na internet. Um egiptólogo do museu contestoun Cox. São opiniões. Mas entre uma coisa e outra a Globo optou por dizer que não era o caso de espírito de faraó . É que alguem, em Londres, disse que se tratava de uma maldição. Não temos que crer nisso, mas a Globo consultou seu manual de verdades e garantiu que espírito de faraó não é... Uma pretensa decifradora de mistérios.
Essa estatueta, de apenas 25 centímetros, está há 8 décadas no museu e foi encontrada há 1.800 anos no sarcófago do nobre egípcio Neb Sanu. Está comprovado que ela se move, em sentido concêntrico. Supostamente alguma energia pode estar atuando aí, talvez uma impulsão eletromagnética - e nem se pode afirmar que seja isso - mas ninguém ainda explicou o fenômeno - só hipóteses - a não ser a garantia de Tadeu Schmidt de que não é coisa de faraó...
A Globo, sobretudo em novelas, incursiona com frequência pelo campo do transcendente - porque os novelistas têm uma certa independência e seguem recomendações da emissora, algumas muito boas quando exalta salutares comportamentos humanos, práticas de defesa ambiental, cuidados com animais, e outros virtuosos conceitos - mas paradoxalmente seus entrevistadorees, quando se reportam a um fato de natureza extra-física, logo chamam leigos tidos como entendidos para contestar (entre eles religiosos sabidamente do contra) ou engendram provas em contrário nem sempre confiáveis. A TV não dá ao ouvinte a chance de ele pensar. Em tais casos, a preocupação é dar ênfase àquilo que mais se pareça com o ridículo. Salvando-se conteúdos esparsos de algumas novelas (e publicações especializadas), a Globo e no geral as demais TVs e jornais cultivam em demasia os valores mundanos, as desgraças humanas e a materialidade.