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BOM E MAU USO DO DINHEIRO

22 fev 2011 às 20:42

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O dinheiro não é coisa ruim. O que há de errado não está nele mas
em quem o usa mal ou se escraviza a ele. Se fizermos do dinheiro um
instrumento de troca e não razão de ganância e disputa, devemos saudá-lo
como bem-vindo. Não se deve amaldiçoá-lo, que aí ele se espanta e vai
embora. Valorizar as coisas que temos (dinheiro incluído) não é materialismo
mas respeito pelos bens terrenos, pois eles foram disponibilizados pela
provedoria divina para facilitar a vida humana.

Temos de zelar por aquilo com que fomos presenteados - pela natureza, pelos
antepassados e pelos nossos pais e familiares que chegaram antes de nós e
deixaram muitas coisas prontas. Por isso temos de viver sem desperdiçar,
sobretudo os alimentos, porque o cansaço e o suor de muitos foi o preço pago
para que pudéssemos desfrutar deles; e zelar pela água, dom valioso da
existência terrena.

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Dinheiro insuficiente é ruim, dinheiro na medida é o ideal. Já dinheiro demais só
é bom se excercer função social e for gerador de mais riqueza para benefício do
maior número possível de pessoas.

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LIBERTANDO-SE DOS GRILHÕES DA CÚRIA


Optar apenas pelos pobres pode torná-los ainda mais pobres, pois sem os mais
abastados e empreendedores eles perecerão. Por isso não se deve odiar os
ricos, porque são eles que, no mais dos casos, instalam negócios e dinamizam a
economia, assim gerando empregos e progresso. Mas nada invalida que se lute
pela divisão proporcional da riqueza, segundo a qualidade e importância da obra
de cada um. Os endinheirados mesquinhos e corruptos, estes não são ricos, mas
muito pobres.

Não pode haver desleixo com o dinheiro. E viver em estado de indolência e
pobreza lamurienta é a pior das misérias. Este tipo de pobre, com toda a
certeza, não é bem visto pelo gerente celestial, contrariando aqueles que louvam
todas as formas de pobreza como mérito e passaporte para entrada no paraíso.
Lembremo-nos da parábola dos talentos.


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