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ATEUS E CONSCIÊNCIA MORAL

01 set 2012 às 13:13
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"São muitos os ateus, mas eles não conseguem explicar a natureza de si mesmos e o mistério da criação de todas as coisas!". Foi o que escrevi no artigo anterior. Um leitor indaga: "E como explicar que muitos ateus possuem uma consciência moral evoluída, maior que a de muitos que se dizem religiosos?".

A explicação é que a moralidade, se existente num ateu (ou em qualquer crente), é emanação de uma fonte superior, creia ele ou não. Porque a moralidade no homem é um atributo que tem origem na moralidade de Deus.

Em meu escrito eu não tratei de valores entre um ateu e um religioso, nem dos padrões morais que cada qual possua. Falei apenas de crença ou descrença em Deus.

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A propósito, contrapondo-me à posição de Carl Jung de que Deus é imaginação do homem, por isso em tal condição Ele existe dentro dessa mente, eu escrevi: "Mas quem criou esse homem dotado de consciência capaz de sentir Deus em si?". Cabe aqui fazer a mesma indagação sobre um ateu possuidor de consciência moral evoluída: Quem criou esse virtuoso ateu?

Um homem de religião genuína - no sentido de religação com sua origem primeira, que se traduz pela convicção na sua filiação a Deus - é certamente um homem de moral, mas, de fato, não se pode afirmar com segurança que todos os fiéis eclesiais o sejam. Sem dúvida que uma elevada consciência moral é efluência de Deus no homem.

Ninguém deixará de sobreviver à morte física por acreditar que tudo começa e se acaba nesta vida. Mas se o homem não tem uma meta em sua marcha evolucionária - aqui e na continuidade - significa que não acredita num ponto culminante a alcançar, e esse ponto é chegar a Deus. Assim, sua trajetória poderá estancar, a menos que um lampejo de claridade venha a iluminá-lo, porque sem crer que lhe é reservado um luminoso destino ele não chegará a lugar nenhum.

Certo é que uma elevada moral e uma vida reta guiada pelo espírito de solidariedade são grandes
atributos, mas precisam estar libertos do apego à materialidade. Um ateu, virtuoso que seja, é essencialmente um materialista.

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A crença na existência de um poder supremo e em nossa vinculação a ele pela "consanguinidade" traduz-se pela fé. Sem essa fé estacionamos na caminhada de ascensão e nossa chama divina irá se extinguindo.


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