A atenção do mundo centralizada num mesmo acontecimento gera uma poderosa sinergia, capaz (quando boa) de elevar o padrão vibracional e higienizar a atmosfera mental que circunda o planeta.
Isto acontece quando um evento comove a humanidade, quando ocorre um movimento conjunto de solidariedade, quando cessa um conflito entre nações, quando se manifestam pensamentos comuns em defesa de um benefício global, e mesmo quando tragédias assolam populações, próximas ou distantes, gerando a comoção das multidões. Porque há uma união de sentimento e isto se converte em vigorosa força.
Pensar e sentir coletivamente desencadeia uma vibração de grande poder e promove conseqüências, tanto em sentido bom como o oposto, dependendo da qualidade desses pensamentos e sentimentos.
Estes dias de Copa do Mundo estão movendo energias muito positivas, porque as competições não são batalhas de resultados penosos, como as guerras (embora o ardor dos disputantes), mas uma salutar confraternização.
Jogadores e torcidas mesclam-se, ornamentam-se festivamente, cantam e dançam, reconhecem-se como coirmãos, e ao final saem juntos sem se molestarem. (Deixemos, por ora, de falar dos eventuais excessos de torcedores fanáticos em alguns jogos regionais).
A unificação de sentimento é nacional e toca cada nação disputante da Copa, mas é também universal em face do ponto focal que neste momento motiva uma grande parcela da comunidade planetária.
Bandeiras de povos diferentes são desfraldadas, seus hinos são cantados e todos os respeitam.
As nações se enriquecem e se desenvolvem também por eventos dessa natureza. Sempre sobram valiosos ensinamentos, e na Copa da África do Sul mensagens tocantes foram ouvidas e valores foram exaltados.
Este é também um momento de sofridos africanos darem seu grito, para anunciar que são cidadãos do mundo e estão presentes. Quando um brado é ouvido por todo o mundo quintuplica-se de poder.
Em campo, é natural que os que perdem se entristeçam e os que vencem fiquem felizes, mas ganhar ou perder são resultados previsíveis e não denigrem e nem fazem superior um povo.
Na avaliação dos resultados, quem perde também contribuiu para a vitória do adversário. Então, todos são vencedores.