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Bandeira mais cara

Saiba como economizar na conta de luz de apartamentos e condomínios

Folhapress
21 jun 2021 às 15:45
- Freepik
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O custo da energia elétrica, que atualmente está na bandeira mais cara, ficará ainda mais alto no próximo mês. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou que deve haver um aumento de mais de 20% somado à bandeira tarifária vermelha patamar 2 já acionada no mês de junho. Em condomínios e apartamentos, dicas de economia de energia podem ajudar a diminuir o valor na conta de luz do final do mês.


A motivação do reajuste é o baixo nível dos reservatórios de água que faz com que seja necessário acionar as usinas térmicas para a geração de energia, o que traz o aumento da tarifa cobrada sobre a conta de luz e pesa no bolso do consumidor.
Antes mesmo de mudar hábitos, a tentativa de diminuir os gastos com energia dentro de casa pode começar na hora de adquirir eletrodomésticos ou outros aparelhos eletrônicos.

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"Os equipamentos hoje em dia são muito mais eficientes em termos de consumo, mas é algo que muitos brasileiros não se atentam na hora de comprar", explica Rodrigo Freire, CEO da energytech Holu.

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Freire destaca a importância de optar por produtos que tenham o selo de eficiência energética do Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), verificando os que consomem menos energia.

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Com os aparelhos em casa, é importante buscar utilizá-los fora do intervalo das 17h30 às 21h, considerado o horário de pico, e desligá-los da tomada sempre que não estiverem sendo utilizados. Muitos equipamentos, como microondas e ventiladores portáteis, possuem display de horário ou luz e seguem gastando energia mesmo fora do momento de uso.


Nos meses mais frios, o aquecedor está entre os maiores consumidores de energia, podendo ser responsáveis por um terço do gasto de luz. A orientação é utilizá-lo com portas e janelas fechadas e evitar deixá-lo ligado por longos períodos.

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A Aneel orienta que as pessoas tomem banhos mais curtos com temperatura não tão altas, já que o chuveiro elétrico também é um dos eletrodomésticos que mais usam energia. Trocar os chuveiros mais antigos por modelos mais modernos também pode ajudar.


"São Paulo, a capital, é abastecida por gás encanado e o gás tende a ser uma alternativa muito viável", pontua Rodrigo Freire. O CEO da Holu diz que os moradores de condomínio podem verificar a possibilidade de instalação de chuveiros a gás ou solares nos prédios, o que ajudaria a economizar na conta de luz.

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O gerente da Central de Operações da Enel Distribuição São Paulo, Vinicyus Lima, aponta que uma das dicas mais importantes para economia de energia é garantir que a rede elétrica do apartamento ou prédio esteja em bom funcionamento.


"Muitas vezes, instalações antigas podem dar fuga de corrente. Então, é muito importante estar atento às instalações, chamar um eletricista de confiança, porque fuga de corrente é entendida como consumo no medidor de energia", explica.

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Investir em energia solar no condomínio pode trazer economia a longo prazo A energia solar ainda não é algo viável dentro dos apartamentos pela questão de falta de espaço para instalação das placas de captação de luz do sol. No entanto, Rodrigo Freire, CEO da energytech Holu, explica que essa fonte de energia renovável é uma possibilidade para custear a energia das áreas comuns de um condomínio.


"O condomínio pode investir em energia solar e reduzir a parcela de consumo de luz que é gasto com a operação dos elevadores, iluminação de áreas comuns etc", defende.

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Segundo Freire, é preciso um investimento inicial na compra das placas de captação, que têm uma vida útil de mais ou menos 30 anos. Elas podem ser colocadas no telhado do prédio e, caso o estacionamento não seja subterrâneo, é possível também utilizar o telhado da cobertura dos carros para instalação.


A quantidade de placas necessária vai depender da necessidade de consumo de energia do prédio e o investimento, diz o especialista, é recuperado em cerca de quatro anos ao deixar de pagar a energia mensal.

"Nem todos os condomínios têm caixa disponível para fazer esse investimento e os condôminos podem não estar interessados em custear. Aí há soluções de financiamento que são chave para ajudar nisso", complementa Freire.


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