Nos Estados Unidos e na Europa é muito comum projetos arquitetônicos inovadores e contemporâneos para igrejas e templos, mas no Brasil, essa é ainda uma realidade que está começando a se fortalecer, principalmente nas igrejas protestantes.
As catedrais são essencialmente os registros mais fortes da evolução da arquitetura, que mostram desde a Antiguidade, passando pela Idade Média, o Renascimento, a arquitetura Pós-Moderna e que chegará provavelmente na Arquitetura do Futuro. Com o desenvolvimento dos tempos, a chegada de produtos e materiais com design arrojado aliam-se às novas necessidades do ser humano, sustentabilidade e o conforto, ganhando força e influenciando as novas construções religiosas.
Seguindo essa tendência, o arquiteto paranaense Eduardo Petry projetou a Igreja Presbiteriana, em Curitiba, que possui esses elementos que caracterizam a sociedade atual.
Leia mais:
Leilão da Caixa tem 500 imóveis; 32 no Paraná, inclusive em Londrina
Saiba com que frequência lavar pijamas e roupas de cama
Sem recursos, Caixa reduz crédito para o financiamento de imóveis de até R$ 1,5 milhão
Especialista dá dicas para fugir de fraudes na compra e venda online de imóveis
O espaço integrado com a natureza possui em sua estrutura concreto e madeira que ao serem combinados com grandes panos de vidros, trabalhados em vitrais, ganham vivacidade, pois além de trazer cor ao espaço, que é trabalhado com cores naturais, é uma das principais características da arquitetura religiosa.
Segundo Petry, o projeto foi criado pensando em um ambiente leve e majestoso, que pudesse transmitir paz, calma, já que é voltado para cultos. "Procuramos elementos que não sobrepusessem o intuito do local, desta forma, a estrutura é moderna, não remetendo diretamente a antigos templos, exceto pelo uso do mosaíco nos vitrais. As cores são neutras e há integração com a natureza no verde dos jardins e na madeira utilizada para a construção."
Além da estrutura moderna, a diferença também está na ausência de ornamentação, diferente das antigas estruturas que possuíam muitas imagens, ouro, pinturas, entre outros, que caracterizavam a sociedade da época e o poder que a Igreja possuía, diferente dos tempos atuais em que a instituição possui uma imagem mais ligada a religiosidade.