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As pragas voltaram

Procura por dedetização cresce com a chegada do verão

Redação Bonde com TempoTem
21 jan 2020 às 14:54

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- Reprodução/Pixabay
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O verão é marcado pelas chuvas torrenciais e temperaturas elevadas, principalmente para a região Sudeste e central do Brasil. Não é por menos que a estação também é associada ao aumento das pragas urbanas, como baratas, mosquitos, ratos e formigas, que aproveitam as condições favoráveis do ambiente para se proliferarem. Além dos transtornos que eles causam, há ainda os possíveis malefícios à saúde humana. As baratas, por exemplo, por viverem em esgotos e lixos podem ser hospedeiras de vírus e bactérias.

Para cada praga há uma medida preventiva específica, mas evitar deixar alimentos frescos fora da geladeira, manter o lixo fechado e cobrir ralos ajudam a manter alguns insetos longes de casa. Quando há uma infestação, a melhor opção é a dedetização. De acordo com um levantamento realizado pela TempoTem, startup brasileira que oferece soluções para a casa e automóveis, a procura pelos serviços de dedetização em janeiro chega a triplicar em comparação com os meses de junho ou julho. Em 2018 a diferença entre as duas épocas foi de 182%. Ainda segundo o levantamento, a partir da primavera já é possível notar a busca por esse serviço. Amanda de Oliveira Cintra, gerente de rede da TempoTem, tira as principais dúvidas em relação ao serviço.

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Tipos de praga

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Para cada tipo de infestação há um produto específico para ser usado e também um método de aplicação. O mais comum é pulverização do veneno, mas dependendo do inseto, também é possível utilizar algumas armadilhas. "Tudo depende da necessidade do cliente. Quando temos alguma infestação instalada, procuramos agir diretamente nos ninhos para eliminar aquele foco. Já para uma dedetização de prevenção, o produto é mais genérico e pulverizado em todo o ambiente”, explica a Amanda.

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A dedetização funciona para diversas pragas, desde ratos, cupins, formigas, baratas e até pombos. Os escorpiões, que já causaram mais de 140 mil acidentes no país em 2018, segundo dados do Ministério da Saúde, também são mais comuns no verão e podem ser resolvidos com a dedetização. A gerente de rede ainda explica que o veneno não deixa o escorpião mais agressivo e sim que qualquer produto pode deixar o inseto mais "forte”. Para isso não acontecer, é preciso usar o veneno correto e o serviço deve ser realizado por um profissional qualificado.


Outro problema comum do verão são os pernilongos, a dedetização funciona para eles também, mas por não ter um ninho em casa, o efeito do produto dura menos tempo.

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Riscos


Para qualquer produto, as recomendações são as mesmas: antes da aplicação é preciso armazenar todos os alimentos em um local fechado para não correr o risco de contaminação e passar pelo menos quatro horas fora do ambiente. "Pedimos para o cliente ficar fora de casa nesse tempo para não ter nenhum risco de alguma alergia. Não é nada grave, mas se a pessoa for alérgica, ela pode ter alguma reação. Seguindo as recomendações, não tem risco algum”, comenta Amanda. O mesmo vale para os animais, que não devem estar no local na hora da aplicação. Os respectivos potes e a ração devem ser guardados.

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Tempo de prevenção


O produto vai reagir de quatro a seis meses, depois disso, a duração está mais relacionada ao ambiente em que o indivíduo está. Se, por exemplo, existir um local próximo com alguma infestação, a probabilidade de ter que dedetizar mais vezes é maior. "Existe um período em que o veneno vai ser eficiente, mesmo sem cheiro. Depois de seis meses, a reação fica mais fraca. Se alguma praga entrar no local, já não tem garantia de que ele vai morrer”, completa a especialista. O mesmo vale para quem mora em prédios, se algum andar dedetizar nesse meio tempo, há chances de os insetos irem para os outros apartamentos.

A dedetização é uma opção segura para quem precisar controlar ou prevenir pragas urbanas, mas para ela ser realmente eficaz e não comprometer a saúde dos moradores é preciso contratar uma empresa qualificada e que utilize apenas produtos licenciados. "O profissional tem que saber qual produto e técnica empregar em cada caso e o contratante pode solicitar um check-list com as recomendações e o veneno utilizado”, finaliza Amanda.


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