A textura é uma opção prática e eficiente para quem deseja repaginar o visual de paredes. Isso porque são versáteis, combinam com diversos ambientes e, em alguns casos, podem ser feitas sem a ajuda de um profissional. Mas de acordo com o arquiteto Carlos Eduardo Chitão, do escritório DLP Arquitetura, é preciso seguir algumas dicas para não errar na escolha da textura e no local de aplicação.
Avaliação dos cômodos
Segundo Carlos Eduardo, na maioria dos casos, a textura não é indicada para cozinha e banheiros, pois pode dificultar a limpeza do local. "É permitido usar texturas em todos os cômodos da casa, porém as áreas que recebem melhor este recurso são sala, corredores, quartos e fachadas".
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Além disso, como existem diversos tipos de texturas (de massa, de rolo, papéis de paredes texturizados, tecidos etc) é preciso sempre verificar com o arquiteto qual o tipo que se adequa melhor ao local e aos móveis que compõem o ambiente.
Escolha da cores
É preciso tomar cuidado na escolha da cor que será aplicada na textura. O ideal é sempre optar por cores mais suaves na parede onde a textura é aplicada.
"Se for usar textura, o melhor é utilizar cores mais neutras. A cor muito forte, quando aplicada em uma parede com textura, costuma carregar o ambiente, deixando-o com muita informação visual", garante Carlos.
Alinhar texturas com móveis
É sempre interessante buscar um equilíbrio na utilização das texturas. Segundo o arquiteto, uma maneira de fazer isso é buscar o alinhamento entre textura, cores e mobiliário.
"Quando nossos olhos passam pelo o ambiente, o nosso cérebro, inconscientemente, define se achamos aquele local bonito ou não, carregado ou não. Por isso o equilíbrio na composição é fundamental".
Se os móveis têm muita personalidade e serão a atração principal do cômodo, as cores das pinturas e texturas devem harmonizar com eles. O contrário também deve acontecer. Um cômodo com móveis mais neutros permite uma textura mais ousada.