O piso intertravado tem sido cada vez mais utilizado em indústrias, condomínios residenciais, pátios de empresas, garagens e calçadas e apresenta como vantagens a capacidade de poupar energia elétrica, pois aumenta a reflexão da luz em até 30% devido à sua coloração clara, permitindo a economia de energia das vias públicas; facilidade de instalação e manutenção, que permitem que os blocos possam ser removidos a qualquer hora e reutilizados em outras obras gerando, também, uma economia de tempo e dinheiro, além de compor uma paisagem mais harmoniosa e bonita devido a diversidade de formatos em cores.
Mas, antes de escolher a empresa que irá fornecer esse tipo de pavimentação é necessário que o interessado saiba quais são as normas e testes que devem ser realizados nestes produtos, que o tornam resistentes e duradouros. É o que o explica Renan Fernandes Sgarbieiro, diretor comercial da Petra Artefatos de Concreto, empresa especializada na fabricação de produtos a base de concreto, como pavimentos, tubos, guias e sarjetas. "Os pisos intertravados precisam atender à algumas normas e passar por testes que garantam a qualidade do produto. Isso é extremamente importante, pois, geralmente, eles são utilizados em locais onde há grande circulação de veículos pesados e necessariamente precisam ser resistentes", afirma Sgarbieiro.
Ele explica que os pisos intertravados são peças pré-fabricadas de concreto, que se encaixam umas às outras, sem que haja a necessidade de mão de obra especializada. As peças podem ser coloridas demarcando pontos eliminando a necessidade de pintar o chão. Os fabricantes de piso devem seguir a norma ABNT 9781, que substitui a norma ABNT 9780, extinta no início deste ano. "Esta norma fala sobre os requisitos e métodos de ensaio exigidos para aceitação de peças de concreto para pavimentação intertravada sujeita ao tráfego de pedestres, de veículos e pátios para armazenamento de produtos", comenta o diretor comercial da Petra.
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E para verificar a resistência do material é realizado o teste de rompimento para saber qual a carga máxima medida em MPA (Megapascal), uma unidade de medida de pressão calculada a partir da força dividida pela área a ser pavimentada. "O mínimo aceitável para o material ser colocado em vias urbanas é 35 MPA", explica Sgarbieiro, que complemente: "O cliente não precisa realizar este teste, basta ele exigir do fabricante o laudo do teste realizado no lote de fabricação que constata a resistência do material", diz.
O diretor comercial da Petra ainda diz que este teste é realizado periodicamente para garantir a qualidade do material entregue ao cliente. "Se o material não atende a este mínimo exigido é mais provável que ocorram trincas ou quebra no material durante a instalação, ou até mesmo quando começar o fluxo de veículos ou pedestres no local, ou seja, é imprescindível que os testes sejam feitos", comenta.
Além dos testes do material, é necessário que a instalação seja feita de forma adequada. "A má instalação pode comprometer o material, por isso é importante contratar uma empresa idônea e que já tem experiência no mercado para que o cliente possa visitar uma obra já realizada ou pedir referências a outros clientes", finaliza Sgarbieiro.
Serviço:
www.petra.ind.br