Calcular o consumo de água e de energia elétrica de uma obra permite maior controle de custos e aplicação de políticas ambientais em uma construção. A tarefa, no entanto, ainda é uma dificuldade para muitos orçamentistas e engenheiros. O valor do consumo de energia elétrica de um aparelho, geralmente expresso pela unidade kWh (quilowatt-hora), é obtido multiplicando sua potência pelo tempo que será utilizado.
Como uma obra conta com diversos equipamentos que consomem energia – desde pequenas furadeiras até grandes elevadores –, é necessário listar todos eles e estimar dois dados: por quantas horas serão usados diariamente e quantas vezes serão utilizados ao longo da obra. Além disso, instalações provisórias do canteiro também consomem energia, como laboratórios, escritórios e refeitórios, e devem ser consideradas nessa matemática. Com essas informações, é possível cruzar os resultados para obter um valor aproximado do consumo de energia na obra. O uso de planilhas é recomendado para organizar a relação de números.
Para calcular o consumo de água, o conceito é o mesmo. Betoneiras e outros equipamentos que consomem água, assim como instalações destinadas à lavagem de peças e outros serviços de limpeza, devem entrar na conta. Novamente, é necessário estimar qual será o consumo de cada item por dia e quantas vezes ele se repetirá durante a obra. O valor costuma ser expresso em metro cúbico (m³), que corresponde a mil litros.
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A industrialização do canteiro é um dos conceitos que melhor atende à redução de consumo de água e energia, uma vez que os materiais chegam prontos na obra e racionalizam processos. Uma alternativa para reduzir gastos de água no canteiro é a adoção de cisternas e sistemas de reutilização de água. É possível ainda especificar equipamentos e materiais mais econômicos quanto ao consumo.