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Testes alertam para o perigo das churrasqueiras elétricas

Redação Bonde
05 mar 2013 às 09:11
- Reprodução
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A ProTeste Associação de Consumidores recomenda ficar de olho vivo na hora de comprar uma churrasqueira elétrica. Para quem já tem uma, a Associação aconselha a utilizá-la com o auxílio de luvas térmicas. Recomendações tão radicais vieram após a realização de testes com vários modelos de churrasqueiras elétricas. Das seis marcas avaliadas, quatro dos apresentaram riscos ao consumidor. Foram testadas as marcas Cotherm Elite Grill, Fischer Grill, Heynox Pampa Inox Grill, Layer Diet, Mondial Weekend I e NKS Mais Você TSK 6619.

Segundo a Associação, os problemas começaram já na avaliação da segurança térmica. As churrasqueiras das marcas Fischer, Heynox, Layr e Mondial foram eliminadas por não apresentarem nenhuma forma de isolamento térmico. Continuaram esquentando mesmo após tirar a grelha do suporte. Em todas, a resistência estava apoiada na própria grelha. Se o consumidor não percebe que a grelha está quente e toca nela com a resistência ainda ligada, pode sofrer queimaduras graves.

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No exame da segurança elétrica, a churrasqueira Heynox apresentou problemas no cabo de alimentação – a cobertura de proteção é frágil e é preso no aparelho de forma inadequada, o que faz com que se solte facilmente no caso de um puxão repentino ou acidental.

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Já as marcas Mondial, Heynox e NKS não tinham aterramento, que minimiza o risco de choques decorrentes de curto-circuito ou mau funcionamento do aparelho.

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Ainda foram avaliados os manuais de instruções, a facilidade de uso e limpeza e o tempo de preparo das carnes (picanha e linguiça).


A NKS apresentou um resultado bem desanimador quanto ao tempo de preparo em ambientes fechados: 1 hora e 11 minutos, enquanto a Cothern levou 37 minutos para assar os mesmos alimentos. Em ambientes abertos, a Cothern levou 27 minutos e a NKS, 40 minutos.

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Ao final do teste, apenas uma churrasqueira passou em todos os requisitos de segurança e desempenho: a Cotherm Elite Grill. Entretanto, ela não possui controle de temperatura ou itens opcionais que facilitariam seu uso. E também a mais cara, podendo custar de R$ 109,90 a 176,50.


O mais surpreendente é que quatro delas exibiam o selo de certificação do Inmetro quando as churrasqueiras foram levadas ao laboratório, em dezembro do ano passado. Na época, faltava um mês para a certificação obrigatória dos aparelhos. As certificadas apresentaram problemas de segurança, enquanto a mais segura não apresentava o selo.


A ProTeste encaminhou os resultados dos testes ao Inmetro, pedindo que a fiscalização destes produtos seja intensificada e que haja uma correta certificação destes aparelhos.

No último teste, feito em 2010, apenas uma churrasqueira trazia riscos ao consumidor. No primeiro, em 2007, sete marcas haviam sido eliminadas por falhas na segurança elétrica.


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