O consumidor que precisa contratar um profissional ou deseja, por conta própria, instalar um circuito de tomada ou de iluminação para seu imóvel sempre tem dúvida sobre qual fio ou cabo utilizar. Afinal, cabo é melhor do que fio? Essa é uma das questões mais frequentes do Serviço de Atendimento ao Consumidor da SIL, reconhecida como uma das principais empresas brasileiras na área de fios e cabos destinados às instalações elétricas com tensões até 1 kV (baixa tensão).
De acordo com o gerente de Engenharia e Qualidade da SIL, Nelson Volyk, a norma técnica NBR 5410, que especifica as instalações elétricas de baixa tensão no Brasil, determina, por exemplo, que a seção mínima (bitola) para as tomadas de uso geral é 2,5mm² e para os circuitos de iluminação é 1,5mm², independente de ser fio sólido, cabo rígido ou cabo flexível, pois possuem a mesma capacidade de condução de corrente.
Embora fios sólidos, cabos rígidos e flexíveis tenham as mesmas aplicações, durabilidade, qualidade e capacidade de transmissão de energia numa mesma seção nominal, a escolha de um ou outro passa pela flexibilidade. "Os cabos flexíveis proporcionam maior facilidade no manuseio. Eles deslizam mais facilmente nos eletrodutos e agilizam a instalação", explica Volyk. O gerente da SIL alerta que ao instalar cabos flexíveis é necessário uma atenção especial ao descascar as pontas para efetuar as conexões; fio sólido e cabo rígido requerem cuidado no momento de passá-los pelo conduíte, para que a isolação não seja danificada.
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Preferência regional
A finalidade da instalação definirá a escolha do produto, porém, é imprescindível o correto dimensionamento realizado por um profissional habilitado, que esteja apto a definir a carga necessária para a instalação elétrica do projeto em questão, a quantidade de circuitos (tomadas e pontos de luz), a capacidade dos disjuntores, a seção nominal dos condutores entre outros aspectos.
No entanto, a preferência pela utilização de fios ou cabos nos projetos de eletricistas e instaladores ainda segue fortes aspectos culturais, que variam de região para região do País. Observam-se diferenças marcantes no consumo em cada Estado, embora isto esteja mudando gradativamente, por conta dos novos profissionais, que saem das escolas com melhor conhecimento e entendimento dos produtos disponíveis no mercado e seus benefícios, independentemente da tradição, e pelos preços cada vez mais equilibrados. "Mesmo nos mercados onde a cultura de utilização do fio sólido é mais forte, o cenário está mudando e cada vez mais se utiliza o cabo flexível, devido à facilidade de trabalho que oferece", confirma o gerente da SIL.
É possível traçar um breve cenário sobre essas demandas: o fio sólido e cabo rígido são mais utilizados no Norte, Nordeste e Centro-Oeste; as regiões Sul e Sudeste consomem mais os cabos flexíveis. A SIL observa também uma maior procura do cordão flexível torcido nos estados do Norte e Nordeste. Já o cordão flexível paralelo é um item bastante utilizado em todo o Brasil. "Imaginamos que a difusão de informações de tecnologia, segurança e preços semelhantes deverão, em breve, modificar este quadro", conclui.
Serviço:
www.sil.com.br