O Vitopaper, papel sintético feito de diversos tipos de plásticos reciclados desenvolvido pela Vitopel com tecnologia 100% brasileira, está entre os cinco finalistas do GreenBest 2001. Trata-se de uma premiação de abrangência nacional e que ressalta as melhores iniciativas, produtos e projetos sustentáveis por meio de votação popular e de um júri especializado.
Desenvolvido após dois anos de pesquisas, o Vitopaper é um papel sintético que tem como diferencial ser resultado da reciclagem de diferentes tipos de plásticos, coletados no pós-consumo - embalagens, rótulos, tampas de garrafas e sacolas plásticas, por exemplo. "Para cada tonelada de Vitopaper produzido, retiramos das ruas e lixões cerca de 850 quilos de resíduos plásticos", destaca José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Vitopel.
O resultado é um material de alta qualidade visual, de textura agradável ao toque e extremamente resistente (não rasga, não molha). Permite a escrita manual com caneta de diversos tipos ou lápis, além da impressão pelos processos gráficos editoriais usuais, como off-set plana ou rotativa. Outra vantagem é no processo de impressão, que absorve menos tinta, gerando uma economia ao redor de 20% em relação a outros materiais. Além disso, o Vitopaper é 100% reciclável.
Todas essas características capacitam o Vitopaper® a ser utilizado para impressão de livros técnicos e científicos, livros didáticos, livros de arte, material corporativo institucional (Relatório Anual de empresas), peças para o mercado promocional e de comunicação visual.
O produto foi lançado no mercado no final de 2009 e, de lá para cá, a empresa estreitou diversas parcerias para o fornecimento do material, entre elas, com o Centro Paula Souza (para impressão de livros didáticos a serem usados nas ETECs e FATECs), Braskem (Relatório Anual), Instituto de Embalagens, revista Lounge (LTM Editora), etc. Mais de mil toneladas deste papel sintético já foram produzidas.