O nome pode não ser muito comum – plantas epífitas – mas com certeza, todo mundo já viu uma dessas ou até mesmo tem uma no jardim de casa. Essas plantas vivem sobre outras, mas não são parasitas como muitos pensam. As epífitas, não roubam nutrientes de outras espécies, elas apenas as usam como suporte para obter luz e umidade, já que não fixam raiz no solo.
Muito comuns no paisagismo, algumas orquídeas são exemplo de plantas epífitas. Mas não são as únicas. Outras como bromélias, chifre de veado, imbés e cactos também podem viver sobre o tronco das árvores. "No caso das bromélias é valido salientar que elas têm crescimento bem lento. Quando replantamos estas espécies, demoram ainda mais a reagir, pois gastam energia na fixação e enraizamento", lembra a paisagista Erly Hooper, adepta do uso desse tipo de planta nos jardins: "Elas proporcionam um belo visual. Deixam o jardim mais completo e com aspecto de moderno".
As plantas epífitas geralmente são adaptáveis e trazem um interessante colorido para o jardim. Segundo Erly, para que estejam sempre bonitas e se destaquem "não devem ficar em local por onde passam correntes de ar, pois não suportam bem o vento forte".
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Quase todas as árvores podem ser utilizadas como ‘casa’ das epífitas, mas há exceções que precisam ser observadas com cuidado. "Algumas árvores que descascam naturalmente, renovando a casca de vez em quando, como a goiabeira e o eucalipto, não são indicadas para esse fim, pois as espécies epífitas acabam tendo dificuldade de se fixarem. O ideal é utilizar mesmo árvores com casca rugosa e fissurada", destaca Erly.