O proprietário de um imóvel de três quartos em Detroit, no Estado de Michigan, resolveu anunciar a casa em troca de um iPhone 6. Após meses no mercado e sem receber ofertas, o valor cobrado atualmente é de apenas US$ 3 mil, mas ele aceita o novo smartphone da Apple como pagamento.
Em entrevista à emissora local Fox 2, Larry Else, o corretor de imóveis que representa o proprietário, disse que seu cliente está fora do país e que gostaria de trocar a propriedade por um iPhone 6 Plus. Ele também aceita negociar por um iPad novo de 32 GB.
Inicialmente, o imóvel foi anunciado por US$ 5 mil, mas o preço já foi cortado em US$ 2 mil. A casa tem porão, além de garagem independente para dois carros. Mas está abandonado e precisa de muitas reformas. Quem se interessar pela casa ainda terá que pagar US$ 6 mil em taxas atrasadas. Esse valor também pode ser negociado, segundo Else. "Nós queremos fechar o negócio", garantiu o corretor.
Leia mais:
Como escolher um bom umidificador de ar para enfrentar o tempo seco
Inverno: Como lavar e secar as roupas de maneira correta
Confira dicas de especialista para deixar a casa limpa e aconchegante no inverno
Compagas orienta sobre cuidados com aparelhos a gás durante os dias mais frios
Cidade pediu "concordata"
Uma crise na indústria explica a grande dificuldade do mercado imobiliário da cidade de Detroit, que já foi berço da produção automobilística americana e chegou a ser a quarta maior dos EUA. O número de habitantes, que era de 1,8 milhão nos anos 1970, caiu para apenas 700 mil atualmente.
No ano passado, com dívidas superiores a US$ 20 bilhões, Detroit tornou-se a maior cidade dos EUA a pedir proteção contra a falência (chamada de recuperação judicial no Brasil, antiga concordata). A cidade sofreu com a saída de montadoras para outras regiões e teve a crise agravada a partir de 2008.
O objetivo da prefeitura, agora, é repovoar a cidade. Em parceria com o Detroit Land Bank, o governo local realiza - desde abril - uma série de leilões para negociar cerca de 400 casas até o fim do ano. A ideia é promover a ocupação das residências que foram abandonadas nos últimos anos. (Com informações do UOL e O Globo)