As lâmpadas incandescentes estão com o prazo contado para a comercialização.
De acordo com a portaria 1.007/11 do Ministério de Minas e Energia, o produto deve ser retirado de circulação até 2016. Isso porque esse tipo de lâmpada consome mais energia e é menos sustentável – ao ser acesa libera 95% de calor e apenas 5% de luz. Enquanto continuam em circulação, as empresas do setor apostam em novas tecnologias que causam menor impacto ao meio ambiente.
Para a professora do CEPDAP (Centro de Educação Profissional de Design, Artes e Profissões), arquiteta e lighting designer Patrícia Passos, muitos consumidores ainda optam pelas lâmpadas quentes por serem mais baratas na hora da compra, pela praticidade para repor e por reproduzirem um tom de luz considerado mais agradável. "Diferente de algumas lâmpadas frias (fluorescentes), as incandescentes trazem uma sensação mais confortável aos olhos. Porém, o que muitos não sabem é que já existem produtos similares desenvolvidos exatamente para substituir esse tipo de lâmpada", esclarece.
De acordo com Patrícia o produto que chegou para substituir as lâmpadas incandescentes são as fluorescentes de tonalidade amarela. "Essa é uma opção de produto com baixo consumo de energia e com boa reprodução de cor. Além disso, é recomendada para ser usada em qualquer cômodo da casa, pois proporciona uma sensação de aconchego ao ambiente", explica.
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Segundo a especialista a vantagem no surgimento dessas novas tecnologias é a possibilidade de aliar economia no consumo de energia e requinte para a decoração. Ela destaca três tipos de lâmpadas mais usadas e disponíveis no mercado: as lâmpadas fluorescentes, as halógenas e as de LED. "A lâmpadas fluorescentes são as mais comuns e usuais. Hoje já encontramos vários modelos como as compactas, que se encaixam no mesmo bocal da lâmpada incandescente. Já as halógenas produzem uma luz mais brilhante e são indicadas para realçar objetos", recomenda.
As lâmpadas de LED na decoração residencial também são bastante utilizadas para destacar algum ponto específico como um objeto de decoração, por exemplo. Segundo Patrícia uso das LEDs virou tendência nos projetos de iluminação, pois conseguem causar um efeito bem diferenciado no ambiente e pela durabilidade.
"Para espaços como salas, home-theaters e lavabos, que necessitam de um efeito mais cenográfico e com apelo decorativo, as lâmpadas de LED, as halógenas dicróicas e as halógenas AR-70 emitem fachos de luz fechados e brilhantes que ressaltam a texturas e o volume dos objetos", esclarece.