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Crianças e pets

Jardinagem: saiba quando o plantio de espécies tóxicas deve ser evitado

Redação Bonde
01 abr 2014 às 09:44

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- Reprodução
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Embora a beleza das plantas seja uma unanimidade, algumas espécies ornamentais podem oferecer riscos às crianças pequenas e animais de estimação, se ingeridas ou tocadas. Os problemas à saúde podem variar de irritações na pele, vômitos até falta de ar, aceleração cardíaca e distúrbios com mais gravidade.

A paisagista, especialista em jardinagem orgânica e Feng Shui, Marizeth Estrela, explica que as substâncias tóxicas presentes em algumas espécies são defesas naturais das plantas contra predadores. "Embora o animal faça uso de seu instinto na hora de selecionar o que comer, pode ingerir pedaços de plantas que não lhe façam bem. Se sobreviver, dificilmente voltará a comê-la."

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A melhor alternativa para evitar incidentes com plantas é optar por espécies atóxicas dentro de casa ou no jardim, quando houver crianças e animais de estimação entre os moradores. "Adubos como a torta da mamona não devem ser usados. A preferência deve ser por substratos orgânicos livres de toxidade", alerta Marizeth. É natural que os animais fucem a terra e as crianças, pela curiosidade aguçada ou pela fase de levar tudo à boca, acabem ingerindo terra, daí a importância da prevenção.

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"Em um projeto de paisagismo é preciso considerar o perfil dos moradores e avaliar se plantas que atraem insetos como pulgões, abelhas e marimbondos, por exemplo, ou as que possuem espinhos grandes ou folhas pontiagudas devem ser opções ornamentais", afirma Marizeth. "Se a opção for o faça você mesmo, os adultos devem adotar esses cuidados para que o ambiente, além de agradável, seja seguro aos pequeninos e aos pets", adverte a paisagista.

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Marizeth diz que, geralmente, a intoxicação por plantas (folhas, frutos e sementes) acontece por desconhecimento do potencial tóxico da espécie. "Não sabemos o quanto algumas espécies podem ser perigosas, caso partes da planta sejam ingeridas ou entrem em contato com os olhos ou com as mucosas." A paisagista sugere como uma solução preventiva para o uso de espécies tóxicas a identificação com placas informando sobre os riscos. "Além de nomear as plantas com o nome científico e popular, o ideal seria identificar as partes tóxicas e a sintomatologia em caso de contato ou ingestão, facilitando assim seu reconhecimento", afirma.


Segundo a especialista, algumas espécies que podem oferecer riscos, como a mamona (Ricinus communis), azaleias (Rhododendron simsii), copos-de-leite (Zantedeschia aethiopica), alamandas (Allamanda cathartica), o bico-de-papagaio (Poinsettia ou Euphorbia pulcerrima), a comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia amoena), são facilmente encontradas em vasos, jardins, parques, praças e outras áreas verdes, por isso, o cuidado de pais e donos de pets deve ser redobrado, não restrito ao convívio dentro de casa.

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O acesso a espécies tóxicas deve ser limitado e, desde cedo, as crianças devem ser orientadas a não colocar plantas na boca. "Os espinhos, os insetos e a própria toxidade da planta são fatores para dar equilíbrio à natureza e manter o ciclo de vida e morte, o que deve ser visto com naturalidade", enfatiza Marizeth. Como os limites que os pais dão aos filhos, por amá-los, a natureza impõe os dela, para que sejam respeitados.


No caso de incidentes com plantas, pela ingestão de pedaços ou sementes, é preciso atendimento médico imediato. Levar parte da planta ingerida para que os médicos possam identificá-la pode ajudar no tratamento adequado.

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Cuidado com o nível de toxidade


Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia amoena)

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Alamanda (Alamanda catártica)


Mamona (Ricinus communis)

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Espirradeira (Nerium oleander)


Mandioca-brava (Manihot esculenta)

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Chapéu-de-napoleão (Thevertia peruviana)


Avelós (Euphorbia tirucalli)


Guine (Petiveria alliacea),


Carambola (Averrhoa carambola)


Jasmim manga (Plumeria rubra)


Leiteiro vermelho (Euphorbia cotinifolia)


Reprodução
Reprodução


Cuidado com os espinhos


Coroa-de-cristo (Euphorbia milii)


Fênix (Phoenix roebelenii)


Cactos, babosa (Aloes arborescens, Aloe vera)


Azevinho (Ilex aquifolium)


Asparagus (Asparagus myriocladus, setaceus, densiflorus ‘Sprengeri’ ou falcatus)


Folhas pontiagudas


Agaves


Yuccas (Yucca filamentosa ou guatemalensis)


Raphis (Raphis excelsa)


Atração de insetos


Lantana (Lantana camara)


Camarão amarelo (Pachystachys lutea )


Camarao vermelho (Pachystachys spicata)


Dama-da-noite (Cestrum nocturnum)


Manaca-de-cheiro (Brunfelsia uniflora)


Dar preferência para as atóxicas

Em geral, as plantas frutíferas tipo laranjinha kinkan, limão siciliano, jabuticaba (Myrciaria cauliflora); plantas que formam hortas e ervas como lavanda (Lavandula dentata), alecrim (Rosmarinus officianalis), hortelã (Mentha), calêndula (Calendula officinalis), alisso (Lobularia marítima). Outras variedades comuns são as comumente usadas em jardins sensoriais (feito para deficientes visuais) e jardins terapêuticos (infantis ou para adultos).


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