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Dr. Bactéria alerta sobre o uso de secadores de hotéis

06 set 2017 às 10:41

Uma investigação secreta da ABC News analisou como os quartos de hotéis são higienizados. Após realizar exames de germes em nove hotéis de Los Angeles, nos EUA, com diárias que variam de U$ 98 a $ 500, eles descobriram que os secadores de cabelo, disponíveis nos quartos para uso dos hóspedes, continham mais bactérias do que o esperado.

Isto, provavelmente, porque ao contrário de outros itens dos banheiros - como pias e chuveiros -, o secador de cabelo é negligenciado quando se trata de limpeza, e acaba passando batido. O mesmo acontece com os cardápios dos hotéis e com os baldes de gelo, que também, surpreendentemente, continham muitos germes. Por exemplo, um balde de gelo em um hotel três estrelas em Beverly Hills, tinha cinco vezes mais bactérias do que o microbiologista Chuck Gerba, responsável pela investigação, considerava aceitável.


Segundo o biomédico Roberto Figueiredo, o Dr. Bactéria, o secador compartilhado tem muitos germes que podem ocasionar caspa, acne, feridas ou micoses. As bactérias podem facilmente ser transmitidas porque a temperatura que o secador atinge não é suficiente para matar bactérias.


O especialista afirma que, por ser um aparelho eletrônico, assim como um telefone, teclado ou mouse de computador, não é aconselhável higienizá-lo com produtos que contenham muita água em sua composição, o que já descarta o uso do álcool comum. No entanto, o Dr. Bactéria explica que é indicado o uso de álcool isopropílico, que é praticamente puro e muito volátil, e por isso mata quase todo tipo de bactéria.

Para a higienização, é recomendado limpar o aparelho com um pano com o produto. Os hotéis devem fazer isso diariamente, logo após a saída de um hospede. Já em casa, a limpeza pode ser feita de 15 em 15 dias. Vale lembrar que produtos eletrônicos devem ser higienizados desligados e fora da tomada.


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