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Dicas de Verão

Antes de entrar na piscina, confira a qualidade da água

Redação Bonde
31 dez 1969 às 21:33
A sanitização da água é importante em qualquer época do ano, inclusive no inverno, quando o uso é menos frequente - Piscinas Cascavel
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A piscina aparentemente cristalina nem sempre é a melhor indicação. Além da boa aparência visual, a água precisa estar adequadamente sanitizada para garantir a saúde e bem-estar dos usuários. O uso intenso durante as estações mais quentes, ou mesmo a simples exposição às interferências do tempo, nas épocas mais frias, interferem diretamente na salubridade e na segurança.

"A sanitização da água é importante em qualquer época do ano, inclusive no inverno, quando o uso é menos frequente. Uma piscina sem tratamento químico favorece a transmissão de doenças infecciosas como micose, conjuntivite, otite, febre tifóide, herpes, hepatite, entre outras. Além disso, propicia o aparecimento de larvas de insetos e se transforma em um criadouro do mosquito da dengue", explica José Maria Campos, gerente de marketing da empresa hth.

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De acordo com o executivo, o tratamento químico da piscina deve seguir critérios específicos. "Quando realizado de maneira adequada, elimina doenças e também facilita e barateia a manutenção da piscina, tanto em períodos de menor movimento quanto em épocas em que o uso é maior."

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O técnico da hth, Fábio Forlenza, estima que o custo mensal para o tratamento da piscina começa em R$ 60,00, variando de acordo com o produto utilizado e a regularidade do seu uso. O tratamento deve levar em conta três fatores: a remoção física de sujeiras, o bom funcionamento do filtro e o uso adequado de produtos químicos. "É isso que mantém a piscina mais saudável. A cloração, na medida certa, assegura que a água esteja totalmente sanitizada", explica.

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O uso do cloro


Existem diversos tipos de cloro no mercado: hipoclorito de sódio e de cálcio, cloro gás ou estabilizados. No entanto, seja qual for o produto escolhido, o que o usuário adicionará à água é o ácido hipocloroso, substância que, uma vez diluída, será capaz de gerar o que os especialistas chamam de "potencial de oxi-redução".

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Forlenza explica que a oxi-redução é o processo responsável pela eliminação dos microorganismos e pela oxidação da matéria orgânica presente na água, proveniente dos fluídos corpóreos dos atletas, banhistas e também das células de algas que caem sobre a piscina, trazidas pela poeira presente no ar e pelas chuvas. Além disso, a água é frequentemente contaminada por um grande número de insetos, folhas e outros materiais orgânicos.


O cloro é o produto mais utilizado para eliminar essas fontes de contágio. Em razão de suas características, disponibilidade, preço acessível e grau de confiança, estima-se que aproximadamente 95% das piscinas em todo mundo, principalmente as de grande porte, em academias e clubes, utilizem o produto como fonte de sanitização.

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Mesmo nos tratamentos alternativos - ultra-violeta, ionização (cobre), ozonização (O3) e salinização (geração de cloro pelo sal) – é necessária uma dosagem mínima obrigatória de cloro na água. O índice de ppm (partes por milhão) do produto varia entre as legislações municipais, mas é obrigatório nas academias, clubes, piscinas residenciais e usuários em geral. "Esse fato é pouco informado aos consumidores, mas é o cloro que, efetivamente, eliminará qualquer possibilidade de contaminação por microorganismos", conclui Fábio Forlenza.


Procedimentos básicos

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Os técnicos da hth prepararam um roteiro para auxiliar os proprietários e usuários de piscinas a manter a qualidade da água sempre em dia.


Limpeza Física

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• Varrer ao redor da piscina
• Usar peneira para retirar materiais em suspensão na água
• Limpar as bordas da piscina usando esponja e produto apropriado
• Mesmo no inverno, quando a utilização da piscina diminui, em alguns casos até 100%, o tratamento não pode ser interrompido
• Diariamente é recomendado uma limpeza de podas periódicas


Filtragem

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• Certifique que todos os equipamentos da piscina como filtro, areia, bomba e tubulações estejam em bom estado e funcionando corretamente para que os produtos sanitizantes e balanceadores da química da água atuem corretamente


• Filtrar a água da piscina por no mínimo 6 horas, diariamente ou de acordo com a recomendação do fabricante


Tratamento Químico


• A água deve estar quimicamente equilibrada (alcalinidade e pH), parâmetros que devem ser verificados pelo menos a cada dois dias ou de acordo a utilização da piscina


• Uma vez por semana, é recomendável o processo de elevação do teor de cloro para garantir a completa eliminação de microorganismos e algas mais resistentes que ainda possam estar no meio.


• Com medidores adequados, verificar os três parâmetros da água: alcalinidade, pH, e cloro livre


• A alcalinidade desajustada dificulta o equilíbrio do pH, podendo provocar danos a equipamentos, além de deixar a água turva. A faixa ideal é de 80 ppm a 120 ppm.


• O pH desajustado pode causar irritação na pele e nos olhos, cabelos ressecados, corrosão de equipamentos e redução na eficácia do cloro. A faixa ideal é entre 7,0 e 7,4.


• O cloro é o principal agente sanitizante e desinfetante da água, sendo seu uso obrigatório por Lei. O parâmetro ideal entre 1 ppm a 3 ppm de cloro livre.


Cuidados garantem diversão limpa e segura


Se não forem feitos com cuidado, o armazenamento e o manuseio inadequados dos produtos para tratamento da piscina têm o potencial de transformar momentos agradáveis em uma ameaça para a saúde e a segurança das pessoas. Por isso, algumas dicas são importantes, não só para os responsáveis pela limpeza e manutenção da qualidade da água, mas também para os banhistas e freqüentadores.


Para evitar acidentes, a primeira providência é não expor os produtos ao sol e intempéries, fazendo o armazenamento em local fechado, ventilado e sem umidade, a uma temperatura em torno de 25º C. Mantê-los longe de alimentos e outros produtos químicos, bem como do acesso de crianças e animais domésticos também são atitudes fundamentais.


No momento do uso, é necessário seguir rigorosamente as indicações de segurança que constam do rótulo do produto. Muitas vezes, misturar duas fórmulas diferentes em um mesmo recipiente pode provocar fogo, emissão de gases ou mesmo explosões. "É importante que, além de seguir as recomendações do fabricante, o manuseio ocorra em ambiente aberto, com circulação do ar, nunca em locais fechados, como a casa de máquinas. A probabilidade de intoxicação é grande", afirma o técnico da hth, Fábio Forlenza.


Após a aplicação, as embalagens devem ser guardadas imediatamente. Com o término do produto, ainda é aconselhável enxaguar e retirar todo o resíduo, antes de descartar a embalagem vazia.


Passo-a-passo na internet

O site da hth traz dicas e detalhes de como proceder para manter uma piscina limpa de forma correta e segura. No endereço www.hth.com.br, o internauta encontra, ainda, um programa que calcula a dosagem ideal de produtos, simula o tratamento e tira dúvidas sobre o assunto. A empresa ainda coloca à disposição do público o telefone 0800 0 112200. As ligações são gratuitas.


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