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Veto a medicamentos de canabidiol gera debate em Londrina

Franciely Azevedo - Especial para a Folha
21 jan 2025 às 09:00

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Reprodução/Pixabay
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O veto do prefeito Tiago Amaral (PSD) ao projeto de Lei aprovado pelos vereadores, que tentava permitir a distribuição gratuita de medicamentos à base de canabidiol (CBD) ou tetrahidrocanabinol (THC) para pacientes, gerou uma discussão sobre o tema não só em Londrina nas últimas semanas. Diversas associações pelo País repercutiram o assunto citando exemplos que já estão em prática.


No último dia 6, Amaral justificou que o projeto possui "vício de iniciativa", ou seja, deveria ter sido apresentado pelo Executivo e não pelo Legislativo. 

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“Esse projeto teve que ser vetado por recomendação técnica da nossa Procuradoria aqui do município. Não adianta nada fazermos uma legislação que seja irregular, que seja incorreta e que tenha vício de iniciativa, porque isso vai trazer problemas depois na hora de executar”, explicou.

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Um levantamento feito pela FOLHA constatou que no Paraná, pelo menos, cinco municípios já fazem a distribuição de medicamentos à base de cannabis: Jandaia do Sul, Paiçandu, Apucarana, Mandaguari e Ponta Grossa. Alguns deles com projetos de lei criados pela Câmara de Vereadores e sancionados pela administração municipal, como é o caso de Mandaguari. 

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O autor da lei em Mandaguari, o então vereador Sidney da Silva, o Chiquinho (PP), afirmou para a Folha de Londrina que a aprovação da legislação quebrou paradigmas na cidade, especialmente pela questão chamada de “vício de iniciativa”, e que isso representou muito para a população.


“O que representa para a cidade é uma palavra que eu costumo usar, que é dignidade. A política é a maneira mais rápida e mais eficaz de transformar a vida das pessoas. Uma coisa que nós esbarramos e quebramos um paradigma é que Câmara de Vereadores não pode legislar gerando despesas para o Executivo Municipal. Isso é balela. Mandaguari tinha muitos casos de judicialização deste medicamento, de pessoas que entraram na Justiça e o município tinha que fornecer e pagar. O medicamento, que o município agora compra por licitação com preço mais baixo, estava pagando três, quatro, vezes mais caro. Então, gerou um equilíbrio”, detalhou. 

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De acordo com Silva, foram realizadas dezenas de audiências públicas para ouvir especialistas, médicos e autoridades de segurança para a construção do projeto.


“Existem muitas pessoas que têm um preconceito burro, me desculpe o termo chulo de falar. Muitas pessoas assimilam isso como uma droga, mas não veem que muitos pacientes fazem uso por causa de Alzheimer, Parkinson, dor crônica e fibromialgia. Muitas pessoas de idade tinham vergonha de falar que usavam porque as pessoas achavam que elas estavam drogadas e consumiam pelo uso recreativo”, lembrou.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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Veto a medicamentos de canabidiol gera debate
Prefeito de Curitiba veta projeto de distribuição de medicamentos à base de cannabis, gerando debate sobre saúde pública e preconceito em torno do tema.
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