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17 óbitos diariamente

Fique atento aos riscos de afogamento em piscinas durante o verão

Redação Bonde com assessoria de imprensa
28 dez 2021 às 20:30

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- iStock
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Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, os banhos em piscinas aumentam. Apesar de ser uma atividade de muita diversão e relaxamento, é preciso ficar atento aos riscos de afogamento. 


 Segundo dados da Sobrasa (Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático) um brasileiro morre afogado a cada uma hora e meia. Em mortes por afogamentos em piscinas, 59% das vítimas são crianças com idade entre um e nove anos. 

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De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registra 17 óbitos diários em decorrência de afogamentos em piscinas. Desses, três são crianças.  

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As crianças na faixa etária de quatro a doze anos, que não sabem nadar, tendem a se afogar pela sucção da bomba. 

 

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Ralo de Sucção 


Os ralos de sucção servem para sugar a poeira e sujeira das piscinas. O equipamento, no entanto, suga tudo que se aproxima dele, seja cabelos, dedos, colares, relógios ou peças de roupa. O impacto da ação, junto com a força da água, dificulta que as pessoas consigam emergir uma vez que ficam presas.  

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De acordo com o proprietário da Cyan Piscinas, Bráulio César Bandeira Aleixo, quanto mais vazão de água, maior é o risco de acidentes, pois quando a demanda de água aumenta, há, também, um acréscimo de sujeira, o que faz com que o ralo sugue mais.  


Mesmo que o ralo seja protegido com grade ou outro aparato, se ele estiver quebrado, ausente do local, com algum tipo de dano ou simplesmente desgastado pela ação do tempo, o risco de acidentes aumenta consideravelmente. Uma grelha quebrada, por exemplo, pode fazer com que objetos ou um membro do corpo fiquem presos no ralo.  


Para evitar esse tipo de acidente, a ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas) determinou, por meio da NBR nº 10.339 de 2018, que esses dispositivos sejam comercializados com materiais que oferecem segurança, com tampa anti-aprisionamento interligada ao skimmer, e este interligado a motobomba. Apesar da norma, Aleixo diz não haver uma fiscalização dos ralos para garantir que ela seja seguida.  


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